Por trás de todos os elogios forçados dirigidos aos mais velhos – esperto, astuto, sábio – está um reconhecimento de um fato que os cientistas não conseguem qualificar com facilidade: as faculdades mentais que melhoram com a idade.
O conhecimento é muito importante, claro. As pessoas que estão além da meia-idade tendem a saber mais do que os jovens, só pelo fato de terem vivido mais tempo, e se saem melhor em testes de vocabulário, palavras cruzadas e outras aferições de inteligência permanente.
Ainda assim, os jovens que pedem conselhos aos mais velhos (a maioria desesperados) não o fazem apenas para conseguir informações, terminar as palavras cruzadas ou usar o cartão de crédito deles. Nem, normalmente, estão procurando ajuda para resolver um problema que envolva memória de curto prazo ou para completar um quebra-cabeça. Esse tipo de habilidade, chamada inteligência fluida, tem seu pico na faixa dos 20 anos.
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