Blocos e Prefeitura discutem pré-carnaval 2019 em reunião

Reunião contou com presença de representante da Superintendência de Eventos da Prefeitura de Resende

Na última segunda-feira, dia 29, foi realizada a segunda das reuniões promovidas pela Liga dos Blocos de Embalo e Enredo de Resende, junto com uma representante da Prefeitura de Resende, solicitada durante o primeiro encontro, realizado no dia 16 deste mês.

Na ocasião, os integrantes das agremiações do pré-carnaval estiveram na ARBR reunidos para questionar a atitude tomada pela Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, Superintendência de Eventos e a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, que em 2018 disseram não ter subvenção para os blocos, mas organizaram a festa com a presença de bandas convidadas, dentre elas o Cordão do Bola Preta, do Rio de Janeiro, e definir a apresentação de propostas ao poder público para o próximo ano.

O encontro, realizado no bairro Vila Araújo, na residência de um dos representantes de seis blocos presentes (Trem das Onze, Brega, Vai Quem Quer do Ipiranga, Os Diferentes, Tamborim de Ouro e Na Bunda do Olavo), entre eles e a diretora de Eventos da Prefeitura de Resende, Catarina Mota, serviu para que o episódio do pré-carnaval fosse esclarecido.

Durante a reunião, a diretora informou que a subvenção paga às bandas foi bancada por patrocinadores. “O dinheiro para pagar essas bandas não saiu dos cofres da Prefeitura, e nem poderia. Quem conseguiu bancar foi a empresa concessionária de água e esgoto de Resende e uma outra empresa de sistemas do município”, explicou.

Ainda assim, um dos integrantes questionou o descaso ocorrido com os blocos. “Se existe patrocínio para as bandas, por que não há para os blocos”?, perguntou a diretora do bloco mirim Tamborim de Ouro, Andréa de Paula Nunes.

Os dirigentes do blocos não apenas questionaram a subvenção das bandas, como também a organização da festa. “A nossa apresentação ficou muito prejudicada, pois não havia espaço para a passagem de nossos blocos no meio da multidão, pois com as bandas o público lotou o espaço reservado para nos apresentar na Praça da Bandeira, e ficou difícil de circularmos e passarmos”, reclamou outro dirigente.

Ainda assim, a reunião conseguiu definir algumas pendências de competência da Superintendência de Eventos, entre elas o atendimento às reivindicações para a infraestrutura de realização do pré-carnaval (com palco, som e banheiros químicos), a segurança, a sonorização móvel e a disponibilização de barracas em eventos realizados no espaço da Exapicor, no Parque de Exposições de Resende. Para evitar imprevistos como o deste ano, os blocos tiveram a autonomia de escolher os horários em que gostariam de se apresentar no pré-carnaval.

Quanto à organização das barracas, a diretora de Eventos informou que o espaço da Exapicor ficará à disposição da liga, e ainda sugeriu que o grupo se reunisse para promover um evento próprio para a arrecadação de renda para a organização do pré-carnaval. Apenas a proposta de conseguir R$ 6 mil para cada bloco foi descartada, e o assunto será discutido em uma futura reunião com o prefeito Diogo Balieiro (DEM), ou com o secretário de Governo, Élio Rodrigues da Silva Junior, que será solicitada esta semana pela liga. O próximo encontro está previsto para o dia 6 de novembro.

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