Poucos servidores mostraram insatisfação com governo

Servidores pararam trânsito em frente à prefeitura antes de seguirem para o Centro Administrativo

Na tarde desta quinta-feira, dia 17, servidores públicos e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Resende (SFPMR) novamente se concentraram em frente a entrada da sede administrativa da Prefeitura para mais uma greve de 24 horas, decidida na última paralisação, no dia 9. Dessa vez, a manifestação ocorreu de uma forma diferente, sendo realizada apenas no pátio da prefeitura. Mesmo debaixo de chuva, um grupo estimado em 200 servidores participaram do apitaço em frente à porta do gabinete do prefeito Diogo Balieiro (PSD) e criticaram o secretário de Fazenda Paulo Roberto Russo, que no momento do ato havia saído de sua sala.

Durante o ato, os representantes do sindicato criticaram a leitura feita no plenário da Câmara de Resende do Projeto de Lei 012/2017, na quinta-feira, dia 10. O projeto “Dispõe sobre a organização e estrutura administrativa do município de Resende, estabelece os princípios e diretrizes de gestão governamental, revoga a Lei Nº 2725/2009, e suas alterações posteriores, em especial as Leis Nº2862/2011, 2884/2011, 2891/2011, 2988/2012, 3061/2013, 3128/2014 e 3204/2015, introduz alterações nas Leis Nº 3075/2014 e 3210/2015, e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

Servidoras improvisaram cartazes com frases de protesto

Segundo o vice-presidente do Sindicato, Geovânio Sousa, repetindo o que foi falado em uma gravação feita e postada nas redes sociais, o projeto – de acordo com a entidade – aumenta as despesas da prefeitura e dificulta ainda mais para que as reivindicações da categoria sejam atendidas. Outra crítica no mesmo áudio se refere às promessas feitas pelo prefeito na campanha eleitoral e começo de mandato, e que não estariam sendo cumpridas. “Temos recebido relatos dos funcionários sobre perseguições e assédio moral, além de coação dentro da prefeitura. Estamos tomando as providências cabíveis contra esses atos junto ao nosso departamento jurídico, já que Assédio Moral é considerado crime”.

No áudio, Balieiro prometeu que o servidor público voltaria a ser valorizado, e que cada um teria a sua orientação política respeitada nos 4 anos de mandato. Ainda disse que ninguém mais seria “perseguido como aconteceu da última vez”.

Durante a concentração e a assembleia realizada logo após os protestos, do lado de fora da sede, os servidores decidiram convocar uma nova assembleia para as 18 horas de segunda-feira, dia 21, para discutir a decisão que será tomada na reunião marcada para a tarde do mesmo dia entre a prefeitura, o sindicato e a comissão de greve, no gabinete do prefeito. A assembleia acontecerá em frente à Prefeitura.

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