Lei agora prioriza atendimento em suspeita de infarto

enfermaria- 222755A Lei 7621/17 foi sancionada nesta semana, o qual determina que pacientes que apresentarem suspeita de ataque cardíaco deverão agora ter prioridade no atendimento, de caráter emergencial, nos hospitais públicos e privados durante as 12 primeiras horas desde o surgimento dos sintomas. O atendimento deve ser realizado próximo ao local em que o paciente esteja apresentando os sintomas.

“Sabe-se que o ataque cardíaco é líder em mortalidade no mundo, causando dois terços das mortes súbitas por doenças coronarianas que ocorrem fora do hospital, com a maioria dentro de duas horas após o início dos sintomas. Muitas dessas consequências do infarto podem ser evitadas se o paciente receber atendimento rápido, eficiente e apropriado. Essa é uma Lei que salva vidas”, destaca a deputada Ana Paula Rechuan, quem elaborou a lei.

O ideal é que o exame eletrocardiograma seja feito em até dez minutos da apresentação dos sintomas no paciente, os quais podem desde dor no braço esquerdo a suor frio, náuseas e palpitações, entre outros.

Esse5444444 atendimento rápido pode salvar várias vidas, com importância também de serem realizados em unidades particulares que, em determinados casos, costumam estarem mais próximos do ocorrido, o que diminuiria os gastos com medicações, já que a aplicação de um medicamento o quanto antes não somente aumentam as chances de sobrevivência e até alta no mesmo dia, como ainda gasta menos, pois o tratamento posterior custa mais caro, conforme complicações em decorrência da demora.

A lei prevê o ressarcimento pelo SUS para as unidades da rede privada que realizarem o socorro. Os custos de internação deverão ser estabelecidos pela Secretaria de Estado de Saúde com a Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ). Em caso de descumprimento das regras, sanções administrativas poderão ser aplicadas, assim como penalidades previstas nos códigos de Defesa do Consumidor e de Ética Médica.

Fonte: Thiago Fumaça

Foto: Hospital Samaritano/Rádio Sentinela/Agência Alagoas

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