Setor de construção sobe 3% neste quadrimestre

Construção 22A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), com dados obtidos da Pesquisa Tracking – entrevista realizada com 530 lojistas entre os dias 25 a 30 de abril -, levantada mensalmente, mostrou que as vendas no varejo no setor de materiais de construção subiu em 3% neste primeiro quadrimestre de 2017, porém, nos últimos 12 meses, ocorreu uma retração de 8%. O estudo aponta que o setor, nesse mês de abril, teve um desempenho considerado estável em comparação com o mesmo período do ano passado, diferente de março que apresentou uma retração de 15%.

Cláudio Conz, presidente da Anamaco, afirma que mês de março desse ano foi sem dúvida superior ao ano anterior, por isso de não se surpreender a retração no mês de abril, que é menos agitado do que em relação a outros períodos do ano. Segundo ele, os inúmeros feriados – assim como a greve de sexta, dia 28, que se anexou ao feriado prolongado – contribuíram para esse mau desempenho do mês no setor, mas ainda sim não interferiu nos resultados já esperados pela Anamaco, o então 3%.

Construção 33345A pesquisa ainda diz que todas as regiões apresentaram resultados desfavoráveis em abril com relação ao mês de março. Todos os segmentos pesquisados também apresentaram retração no período. Para este mês de maio, no entanto, 65% dos entrevistados esperam que o setor recupere parte das vendas, mas o otimismo do setor com relação às ações do governo nos próximos meses continua em 44%. Trinta e dois por cento (32%) dos entrevistados pretendem fazer novos investimentos em 2017, contudo, a intenção de contratar de novos funcionários diminuiu de 13% para 10%.

“Os dois últimos anos foram muito complicados para a cadeia da construção como um todo. O setor vem reagindo, mas ainda esta bem abaixo dos números apresentados nos últimos 10 anos. Passa-se hoje também por um momento em que as pessoas seguram por muito tempo as reformas por medo da crise, mas a casa continua precisando de reparos, e quanto mais tempo essa reforma é adiada, pior é os estragos que se apresentam na residência, necessitando de maiores custos e tempo para os reparos apropriados. Os bancos privados também iniciaram uma ofensiva no sentido de facilitar o crédito ao consumidor que quer construir ou reformar. Fora isso, começa-se a sentir o efeito da investida do governo em programas como o Cartão Reforma, que soltou seu primeiro edital, de R$ 100 milhões, com distribuição na primeira cidade, Caruaru. A previsão é de um edital por mês, até atingir o teto de R$ 1 bilhão ainda neste ano, podendo ter um impacto muito positivo no setor”, explica o presidente da Anamaco.

Fonte: Assessoria de Imprensa (Anamaco)

Foto: Em Tempo/Falando de Varejo/Sebrae Inteligência Setorial

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.