Volta Redonda realiza mais uma etapa para a reestruturação do Orçamento Participativo

A secretaria de Planejamento de Volta Redonda realizou mais uma fase da reestruturação do Orçamento Participativo (OP) do município. Nessa etapa foi apresentado aos presidentes das 84 associações de moradores da cidade todo o trabalho de reestruturação desenvolvido, até agora, por um grupo de trabalho, que envolve representantes das associações e da secretaria municipal de Planejamento. Devido a quantidade alta de presidentes de associações de moradores, as reuniões foram realizadas em três dias consecutivos, na secretaria. Os presidentes tomaram conhecimento do novo modelo de OP que será implantado no município.

“A gente está fazendo a devolutiva para a sociedade do processo de reestruturação do Orçamento Participativo. A ideia é retomar a credibilidade dele usando efetivamente a ideia da participação democrática para repensar essa ferramenta importante”, disse o representante da secretaria Júlio César Andrade.

No processo do Orçamento Participativo, a gestão pública estimula a abertura de um espaço compartilhado com a população sobre as suas demandas prioritárias e o que deve incluir no Orçamento Participativo da Lei Orçamentária Anual (LOA). A mudança no modelo do OP municipal foi desenvolvida de forma gradativa.

“Primeiro, a gente fez um levantamento para ver o que não estava funcionando no modelo antigo do Orçamento Participativo. A partir disso pensamos em formas para resolver esses problemas. Posteriormente, pesquisamos modelos de sucesso para usar de espelho e criar um projeto de Orçamento Participativo que se encaixe na realidade da cidade e que o poder de decisão esteja tanto com a sociedade civil como com a gestão pública,” explicou a chefe de gabinete da secretaria municipal de Planejamento, Bárbara Cunha.

Entre as próximas etapas está um treinamento com os presidentes de associações e a criação de um comitê para ajudar na organização dos fóruns. Esse comitê será composto posto por 12 presidentes das associações, quatro representantes de movimentos sociais, quatro membros de conselhos municipais e dez representantes da gestão pública.

Além das assembleias, que serão realizadas pelas associações de moradores para decidir as demandas prioritárias dos bairros, a ideia é criar também um espaço online para essa participação. “Esse modelo vai ser muito bom para a população. Mesmo as pessoas que não participarem das assembleias vão poder participar das decisões online. Esperamos que esse governo dê valor as associações. Nós estávamos no esquecimento há muito tempo”, contou o presidente da associação de moradores do bairro Santa Rita do Zarur, Carlinhos Barros.

Foto: Divulgação/Ascom-VR

Fonte: Assessoria de Comunicação (Ascom-VR)

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