Para a campanha de vacinação deste ano, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o público-alvo de seis vacinas, aumentando a faixa etária de quem vai receber as doses de tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A. A medida foi possível devido à economia de cerca de 66 milhões de reais, obtida pelo Ministério da Saúde a partir da negociação e redução de até 11% no valor da dose de três vacinas: Hepatite A, HPV e dTpa. Com isso, foi possível ampliar a cobertura vacinal e a adquirir mais de 11 milhões de doses da vacina de febre amarela.
Ricardo Barros, ministro da Saúde, afirmou que o Ministério da Saúde investe, anualmente, cerca de R$ 3,9 bilhões na compra de 300 milhões de doses de vacinas para proteger contra 20 tipos distintos de doenças e estão conseguindo negociar com os fornecedores, inclusive os laboratórios públicos, para vacinas por um preço mais em conta.
A coordenadora do Programa Nacional de imunização (PNI), Carla Domingues, alertou ainda para a necessidade da população ficar atenta às vacinas que estão disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde. “Não adianta termos todas as vacinas preconizadas pelo Organização Mundial de Saúde (OMS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) se a população não se conscientizar da necessidade de manter a caderneta de vacinação atualizada”.
A vacina hepatite A passa agora a ser disponibilizada para crianças de até 5 anos de idade. A Tetra viral passa a ser administrada de 15 meses de vida a quatro anos de idade. A HPV incluirá também meninas de 14 anos, além também de agora ter como público os meninos, além de ser oferecida para homens vivendo com HIV e Aids, na faixa dos 9 a 26 anos de idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos.
A Meningocócica C (conjugada) passa a ser administrada para adolescentes de 12 a 13 anos. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) do tipo adulto passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Já a Tríplice viral passa a ter a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.
Fonte: Portal Brasil
Foto: Novo Tempo/Report


