Fitoterápicos usados como calmantes naturais

Em julho de 2011, a Organização Mundial da Saúde divulgou uma triste notícia: estão crescendo os casos de ansiedade e depressão em todo o mundo. Para piorar, nosso país foi apontado como o campeão na incidência do distúrbio — 10,8% dos brasileiros são considerados depressivos graves. Uma das razões para esse quadro alarmante é o ritmo de vida que levamos. “Sedentarismo, cobranças maiores no ambiente de trabalho e má alimentação são fatores que influenciam no aparecimento de transtornos psiquiátricos”, analisa Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

Para combater os males da mente, os médicos costumam receitar remédios como os ansiolíticos, que barram a ansiedade e ajudam a tratar certos tipos de depressão. O perigo é o exagero na hora de recomendar esse tipo de tratamento.

E, mesmo sendo de origem natural, os fitoterápicos devem ser consumidos com cautela. Um dos principais perigos é a interação medicamentosa,
que pode anular ou até potencializar drogas que estejam sendo tomadas paralelamente. “As plantas possuem milhares de substâncias químicas capazes de reagir de maneira indesejada com medicamentos alopáticos comuns. A passiflora, por exemplo, que é um calmante suave, causa sonolência excessiva se combinada com outros remédios”, adverte Canabrava. Não caia no engano de pensar que as plantas são inofensivas. A orientação médica é indispensável. Sempre.

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