O Restaurante Cidadão de Resende amanheceu de portas fechadas nesta sexta-feira, dia 30. Mais cedo, um aviso colado no portão informava que a unidade havia sido fechada devido à falta de pagamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Antes das 10h o aviso já havia sido retirado, mas a unidade continuava trancada.
A crise nos Restaurantes Cidadãos no Sul Fluminense começou em Volta Redonda, no segundo semestre deste ano. Na ocasião, o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) havia conseguido negociar com a empresa terceirizada que administrava o restaurante e ele foi reaberto. A unidade de Barra Mansa também fechou com o mesmo aviso e, na ocasião, o responsável pela empresa havia informado que Resende funcionaria enquanto estivesse abastecido, mas que encerraria as atividades após o término do estoque, porque também não havia repasse do Governo do Estado.
Nesta manhã, o caso de Resende gerou comentários nas redes sociais de Resende, alguns em tom de revolta e outros de desconfiança.
“Torço para que a UPA não siga o mesmo caminho. Cadê a deputada”, comentou um internauta referindo-se à primeira dama e deputada estadual Ana Paula Rechuan (PMDB). “Prioridade do estado é bem outra” e “O povo é que sofre” comentaram outras internautas. “Às vésperas das eleições e a prefeitura de Resende nem tentou maquiar? Estranho”, sugeriu outra pessoa.
A Secretaria de Estado de Assistência Social do Rio de Janeiro, responsável pelos restaurantes cidadãos do estado foi procurada, mas não havia se manifestado até o fechamento desta edição. A Prefeitura de Resende também foi consultada sobre a possibilidade de um acordo semelhante ao de Volta Redonda.
Em nota, a prefeitura informou “que esta semana entrará em contato com o Governo do Estado, propondo assumir responsabilidades para que o Restaurante Cidadão volte a funcionar”.
Foto: Reprodução Facebook/Fábio Brunelli