Parte do eleitorado não quer saber de eleições

Parte do eleitorado não quer saber de eleições
Estamos hoje (sexta-feira, dia 16) a 16 dias das eleições municipais. Participo ou acompanho eleições há mais de 40 anos, e nem nos tempos da Ditadura vi uma eleição tão amarrada, tão morna, tão devagar quanto a atual. Entre os fatores conhecidos está uma legislação castradora, no meu entendimento, que sufoca este momento, que deveria ser de chamamento geral do cidadão a participar de uma ação que tem a ver com o futuro de sua cidade, de seus familiares, etc. Junto a essa rígida legislação, percebemos o (des)ânimo das pessoas com relação às coisas da política. Que acaba encaixando “bem” com a legislação eleitoral vigente. As pesquisas mostram números parrudos que revelam o desinteresse pelo pleito. No país todo. Os últimos anos foram de um massacre contínuo da Mídia contra a Política. Se a imagem de antes já não era das mais atraentes, com o bombardeio midiático, Impeachment, cassação do presidente da Câmara e tantas e tantas revelações replicadas e multiplicadas pela Mídia, a cabeça do eleitor não parou mais de girar. E quando para, ele pensa em não querer participar “disso que está aí”.

Mas o errado não é a Política, e sim o fazer a má política. E a mídia só mostra o lado mal
O massacre da Mídia tinha e tem objetivos claros: ajudar em parceria com as forças conservadoras, banir determinado partido político da vida nacional, enlameando e destruindo seus nomes de destaque. O partido, no caso é o PT, vencedor de quatro eleições presidenciais seguidas deixando longe do poder central, os amigos e iguais dos donos dessa mesma Mídia. O outro objetivo é afastar o cidadão simples do meio político, fazendo-o entender que a Política é coisa para gente que tem outro tipo de estômago. O resultado é isso: “Não vou votar em ninguém”. Muitos de vocês devem ter ouvido essa expressão. As pessoas são levadas a achar que agindo assim, se afastando da política, mantém suas integridades livres do contágio com um meio espúrio. Na verdade ao se afastar da responsabilidade de participar da política e escolher seus governantes, essas pessoas estão apenas deixando que outras pessoas escolham por elas. E assim ficam cada vez mais distantes dos centros de decisão que por sua vez, ficam sempre nas mãos daqueles que tem estômagos diferentes. Virar as costas para o galinheiro ao vermos a raposa se aproximar, não vai salvar a vida das galinhas. Vai apenas nos tornar cúmplices por covardia e omissão. Não devemos dar as costas às mazelas, crimes e práticas hediondas, efetivadas por quem nós não escolhemos. A hora é de paciência, de garimpar. Achar ouro é difícil mesmo. Ouçam as propostas, ouçam o que dizem os candidatos, embora reconheça que 90% do que é dito, é imprestável. Mas vamos olhá-los nos olhos e tentar ver até aonde vai a sua verdade. Nessa hora nós somos os juízes, nós julgamos quem deve chegar à Câmara e à Prefeitura. Isso é poder. A omissão é um crime, que só se justifica pela covardia. Ou, sei lá, por uma inexplicável preguiça para entender que estamos todos no mesmo barco, o comandante, a tripulação e nós, os passageiros.

TRIPA
* Neste sábado, dia 17, a médica gastroenterologista de Resende, Luciane Cardoso de Moura, lança seu primeiro livro infantil intitulado “Aonde foi o meu sorvete?”. A tarde de autógrafos está marcada para às 16 horas, no Espaço Z, no centro  de Resende. A obra de Luciane busca ensinar as crianças, de forma lúdica e educativa, toda a anatomia do sistema digestório humano, que é responsável por tirar dos alimentos ingeridos todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo. O livro é dirigido a crianças em idade entre dois e nove anos. * Com essa eleição light, de pouco papel e pouco palanque, estão sobrando os jingles. Os candidatos apostam nas musiquinhas como fator de convencimento. É muito pouco né, não? E a se ver pela parada de sucessos que os carros de som despejam diariamente em nossos ouvidos, podemos concluir que certos candidatos escolheram suas siglas partidárias com a mesma falta de compromisso com que escolheram seus compositores. * Para abafar a repercussão da cassação do ex-presidente da Câmara e impedir que especulações e denuncias de Eduardo Cunha apareçam rapidamente como consequência da traição que seus apadrinhados cometeram (a pancada foi grande 450 a 10), um panaca de um Procurador faz graça com assunto requentado tentando colocar o nome de Lula outra vez no noticiário. Sem provas, o idiota faz o papel de animador de auditório para que a nossa safada Mídia Comercial tenha ossos para roer. Independente de todos sabermos que a ordem agora é tornar Lula inelegível. Eles não tem ninguém que possa vencer o petista nas urnas. * Então Botafolgada, domingo temos um jogo difícil na Bahia. Mas como está escrito na estrela, a vitória será nossa. Se Sassá jogar vamos sassaricar, caso fique de fora, Neilton e Canales vão dar conta do recado. Rumo ao G4 Fogão!!

ANIVERSÁRIOS
Dia 10, ficaram mais experientes a Lenir Medeiros e o Maurício Simão. Dia 11 de setembro, inauguraram idade nova o vereador Barra Mansa e a minha amiga Mariana Mota. No dia 12, soprou velinhas a Catarina Mota, filhota da Mariana. No mesmo dia, o Lourenço e a minha amiga Zuleica Florentino. No dia 14 recebeu os ‘parabéns’ de uma multidão a dona Kathia Zaidan, a mainha do Thiago Zaidan e o Jairo Queiroz, o mestre do trombone. E ontem, dia 15, uma turma grande comemorou mais um ano de vida: a minha amiga Norma Chaffin, a Cida Dias, o Samuel Nogueira “Preto”, a Letícia Dias e o feliz botafoguense José Luis Balieiro. Parabéns e todas as felicidades do mundo a eles.

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