Agências bancárias aderem à greve em Resende

banco2Na manhã desta segunda-feira, dia 12, as agências bancárias de Resende amanheceram com pequenos cartazes informando que também aderiram à greve dos bancários, deflagrada no último dia 6 (terça-feira da semana passada). Segundo um levantamento feito pelo jornal BEIRA-RIO, somente no Campos Elíseos todas as agências estão em greve: são três agências no Calçadão (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco), três na Rua Sebastião José Rodrigues (Itaú, HSBC e Santander), uma na Rua Luis Pistarini e outra na Avenida Marechal Castelo Branco (todas do Itaú).

No Sul Fluminense, segundo dados do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, assim como em todo o Brasil, o movimento é crescente, porém ainda parcial. Segundo último levantamento realizado pela entidade, no dia 9 (sexta-feira), 104 agências paralisaram suas atividades (22 do Banco do Brasil; 22 da Caixa Econômica Federal; 20 do Bradesco; 27 do Itau; quatro do HSBC e nove do Santander).

Durante a manhã, o movimento nos caixas de autoatendimento foi grande. Nas agências do Banco do Brasil e da Caixa, ambas em Campos Elíseos, muitos clientes aproveitaram para usar o serviço no pagamento de contas ou saques em dinheiro. Na Caixa, no entanto, muitos se depararam com a manutenção do sistema nos caixas da agência e foram pegos de surpresa. Já no Banco do Brasil, a agência registrou filas e alguns caixas inoperantes.

Outra saída encontrada pelos clientes são as casas lotéricas. Por conta disso, algumas das lotéricas do Centro e Campos Elíseos também estão registrando filas.

BANCÁRIOS REJEITAM NOVA PROPOSTA
O Comando Nacional dos Bancários rejeitou, na própria mesa de negociação, a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos, na tarde de sexta-feira, dia 9, em São Paulo. Mesmo após um início de greve muito forte da categoria nesta semana, os bancos estão propondo um reajuste de apenas 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil.

Segundo o comando, a proposta não cobre, sequer, a inflação do período, já que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de agosto fechou em 9,62%, e representa uma perda de 2,39% para cada bancário e bancária. A proposta anterior, apresentada no dia 29 agosto, foi de 6,5% de reajuste e abono de R$ 3 mil e quase não houve mudanças. O Comando Nacional orienta o fortalecimento da greve em todas as bases sindicais e uma nova rodada de negociação já ficou marcada para a próxima terça-feira, dia 13, em São Paulo.

Entre as reivindicações dos bancários estão: reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego, também são prioridades para a categoria bancária.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense

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