A assessoria de comunicação do Sindicatos dos Químicos do Sul Fluminense (Quimsulf) anunciou, na manhã desta sexta-feira, dia 20, que fechou acordo coletivo com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) “após um longo período de negociação, que chegou até a Mesa de Mediação da Delegacia Regional do Trabalho (DRT)”. A contraproposta da empresa foi aprovada em assembleia pelos funcionários e para diretoria sindical o resultado foi satisfatório pelo momento que o país atravessa.
– Na atual conjuntura do país, o acordo celebrado foi razoável, dentro do possível. Mas queremos reforçar a situação inédita, nos últimos anos, pelo fato da INB não repassar o IPCA integral e também por não conceder letra linear para funcionários com salário acima de R$ 8.318,00, o que resultará numa subtração de 2,43% nos ganhos desses profissionais – declarou o diretor de relações trabalhistas do sindicato, Roberto Silveira.
Na contraproposta aprovada por 321 a 212 votos dos funcionários ficou acertado um reajuste de 7,5% do IPCA e aumento de 7% para 10%, no adicional de turno, ambos retroativos a 1º de novembro de 2015. Também ficou acertado em carta compromisso da INB, letra linear para quem ganha até R$ 8.318,00 (o que garante aumento de 3%, em média, nos vencimentos), a partir de agosto de 2016.
– O acordo também prevê que 90% dos gerentes e 50% dos superintendentes da INB sejam funcionários de carreira da empresa – acrescentou Silveira.
Sobre o não repasse do IPCA integral, o Quimsulf destaca que havia uma expectativa por parte dos funcionários neste sentido, já que, nos últimos anos, ele foi seguido.
– A diretoria da INB se demonstrou irredutível na negociação, sempre jogando para o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) a responsabilidade pelas percas – concluiu o diretor do sindicato.
Fonte: Comunicação Quimsulf
Fotos: Divulgação Quimsulf
