A greve dos servidores municipais de Resende está mantida até que o prefeito José Rechuan Junior (PP) apresente uma proposta aceita pela maioria dos grevistas. A decisão foi aprovada por unanimidade na tarde desta terça-feira, dia 29, em assembleia realizada em frente à prefeitura. A votação havia sido uma determinação do juiz Marvin Ramos Moreira, ao derrubar temporariamente a liminar que impedia a participação dos servidores das unidades de Saúde na greve.
Pouco antes do início da greve, na segunda-feira, dia 28, o sindicato havia recebido uma notificação que impedia a participação dos servidores da Saúde na greve, sob pena de R$ 50 mil diários. Eles entraram com a documentação de defesa e conseguiram a derrubada da liminar até que realizassem uma assembleia, na tarde de terça-feira, colocando em votação a suspensão da greve, já que o prefeito José Rechuan Junior havia se comprometido a se reunir com os servidores no dia 4. Os servidores votaram a suspensão da greve, mas ela foi rejeitada por unanimidade.
Nesta terça-feira, um número maior de servidores aderiu à greve e, segundo o sindicato, 50% dos funcionáriosdas unidades de saúde estão trabalhando. Mesmo os servidores que estão em seus postos de trabalho, estão em esquema de plantão, atendendo apenas as emergências ou deixando de registrar alguns atendimentos realizados. Nas creches a adesão é de grande parte dos profissionais, mas quanto aos professores a parcela ainda é pequena. Como já haviam feito no dia anterior, os grevistas fizeram barulho no Centro Administrativo da prefeitura e tentaram falar com o prefeito, sem sucesso. Depois caminharam pelas ruas de Resende.
Estado
Na manhã deste dia 29, professores e alunos de escolas estaduais de Resende também promoveram um ato com cartazes, fechando a faixa de pedestres da Avenida Gustavo Jardim (foto ao lado). No caso dos servidores estaduais, a principal reivindicação não é o reajuste, mas o parcelamento de salários e benefícios.
