Agulhas Negras vai mandar 13 delegados para Conferência Estadual

A Primeira Conferência Regional de Direitos Humanos das Agulhas Negras elegeu, na tarde desta sexta-feira, dia 19, os 13 delegados que farão parte da Conferência Estadual de Direitos Humanos, realizada no Rio de Janeiro. O evento foi realizado no Espaço Z, em Resende, e estudou cerca de 45 propostas levantadas nas três pré-conferências anteriores, realizadas nos municípios de Itatiaia, Porto Real e Quatis.

Edileusa e Osório cunha representarão a sociedade civil e Mestre Cláudio o Governo de Itatiaia; José do Carmo e Roberta são os representantes da população de Porto Real e Alessandra do governo do mesmo município; Nancy e Suelen são as delegadas da sociedade e Greizieli do Governo de Quatis; e Resende será representada por Sheila, do Governo, e Ariadne, Josi Almeida e George da sociedade civil.

– Tive essa ideia de fazer a conferência regional e acho que a metodologia foi fantástica. Alcançamos o objetivo que é dar visibilidade à região, privilegiar os municípios de pequeno porte e ainda reduziu os custos e tornou o trabalho mais consistente. As pessoas se apropriaram das questões em pauta. O estado abraçou a ideia e acho que foi um grande ganho – avaliou a diretora de Direitos Humanos de Resende, Sheila Guilherme.

Além das propostas feitas para serem enviadas à Conferência Estadual, algumas levantaram problemas locais. Em Itatiaia, os idosos tiveram grande participação. Em Quatis, os destaques foram os quilombolas e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em Porto Real as mulheres e o público LGBT. Já em Resende, por ser a compilação dos outros eventos, o público foi mais diversificado. Talvez por isso, nem todos tenham se considerados contemplados entre as propostas, como Claudionor Rosa, responsável pelo Arquivo Municipal de Resende.

– Não só a igualdade como qualquer outra proposta relacionada a Direitos Humanos tem que ser contemplada na grade das escolas. se não ficar bem “amarrado” acaba não acontecendo. Como as escolas têm muito o que fazer, se não estiver na grade não entra de fato nas escolas e Direitos Humanos tem que se ensinar desde cedo, se não fala sobre isso deixa a pessoa alienada – avaliou Claudionor Rosa

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