A crise financeira que atingiu de vez o Brasil no ano passado tem deixado várias cidades sem o financiamento público da festa mais popular do país, o Carnaval, que este ano será comemorado no início de fevereiro. Em toda a Região das Agulhas Negras, com exceção de Quatis e Resende, os demais municípios não celebrarão a data com subvenção das prefeituras, que preferiram utilizar a grana destinada ao evento para compensar a falta de investimentos nas áreas consideradas mais essenciais, como saúde e educação.
Nas redes sociais, o assunto foi tema de uma enquete promovida no grupo Bom Dia Resende, onde a prioridade pela saúde venceu de forma esmagadora. Entre as queixas mais comuns entre os favoráveis estão a falta de remédios de uso contínuo nos postos de saúde e no Hospital de Emergência, além na demora para o agendamento de exames pelo SUS, que levam em média de seis a sete meses para serem marcados.
Outro grupo nas redes sociais também criticou a atitude dos governos Brasil afora. Na página do grupo humorístico Sambistas da Depressão, que costuma fazer sátiras aos acontecimentos do carnaval das escolas de samba do Rio e de São Paulo, fez postagem este mês com montagem da foto de um condomínio onde se diz que tem dinheiro para carnaval, mas não para saúde, rebatendo que existe dinheiro para os dois e que um dá retorno financeiro para o outro, citando inclusive a constitucionalidade do que é investido na folia (veja ao lado).
Foto: Reprodução do Facebook
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