Na esperança de mudar os rumos da vida, apostadores procuram as casas lotéricas na véspera do sorteio da Mega-Sena da Virada, que vai sortear nesta quinta-feira, dia 31, R$ 280 milhões. Data de aniversários de parentes, números da sorte, aniversário de casamento, tudo vale para ter mais chances de acertar as seis dezenas sorteadas e ficar milionário no último dia de 2016.
A servidora pública Ana Maria Hubinger resolveu apostar na estatística para levar uma fatia dessa bolada, pagando R$ 87 para dividir uma cota com três amigas. O bolão do qual estão participando tem 120 cotas de R$ 350 e foi organizado por amigos especialistas em informática. Ao todo, o grupo apostou mais de R$ 40 mil em jogos. Eles fizeram um levantamento dos números que mais e menos são sorteados e descartaram as sequências improváveis.
– Achei que desse bolão valia a pena participar, tem muita gente, mas acho que temos chance de ganhar – disse Ana Maria.
– E mesmo que para mim venha só uma parte, vale a pena, é muito dinheiro – acrescentou.
Ela conta que quer investir uma parte e usar outra para viajar, cuidar da saúde e da estética e ainda fazer algumas doações. “Mas não vou lagar o trabalho”, brinca, “até porque, não deve dar mais do que R$500 mil para cada”.
O assistente administrativo Leonardo Soares também quer ficar rico com a Mega da Virada. Sua estratégia foi juntar-se a oito membros da família e cada um sugerir uma dezena aleatoriamente.
– Quero tirar uns anos de férias e depois abrir uma empresa, mas ainda não sei em que área – disse, esperançoso.
Na fila da lotérica, a assistente de serviços gerais Maria Helena da Silva disse que não quis dividir a aposta com ninguém. Fez sozinha nove jogos e se ganhar vai parar de trabalhar.
– Vou ser milionária, para quê trabalhar? Quero ajudar os meninos da África e todo mundo que precisa de ajuda – garantiu.
O primeiro sorteio da Mega da Virada foi feito em 2009, quando dois ganhadores dividiram R$ 144,9 milhões. Em 2014, o prêmio de R$ 263 milhões saiu para quatro ganhadores, um de Brasília (DF), dois de São Paulo e um de Santa Rita do Trivelato (MT).
