Acredite se Quiser

– A passagem de ônibus da Viação São Miguel vai aumentar para R$ 3,40 a partir do próximo dia 23. O informe já foi colocado dentro dos ônibus da empresa, nesta semana. O decreto 8.862/15, de 16 de dezembro, ainda não havia sido publicado na página da prefeitura de Resende e a assessoria de comunicação não poderia confirmá-lo antes do fechamento desta edição, mas a empresa São Miguel confirmou o valor do reajuste e a data em que ele começa a vigorar.

– O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, no dia 15, algumas resoluções para as eleições de 2016. Os prazos para registro e filiação de candidatos ficam maiores, mas os custos das campanhas serão menores, estabelecidos pelo TSE e não pelos candidatos. Além disso, a campanha também será mais curta, passando de 90 para 45 dias, e de 45 para 35 dias nas emissoras de televisão. As instruções completas sobre as eleições devem ser divulgadas até 5 de março de 2016.

– Segundo algumas publicações da região, o deputado federal Alexandre Serfiotis (PSD) estaria prestes a deixar a Câmara de Deputados para assumir a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. O objetivo é abrir espaço para suplentes do PMDB na Câmara, fortalecendo o clã Picciani, que estaria desgastado na Casa Legislativa. Apesar de a nomeação já ter sido publicada, o deputado não estaria muito satisfeito com a decisão e por isso ainda não bateu o martelo. Serfiotis foi procurado para comentar a mudança, mas não foi encontrado até o fechamento desta edição.

– Falando nele, aliás, o vereador Joaquim Romério (PMDB) revelou que o deputado já conseguiu aprovar algumas emendas para Resende no Orçamento Federal de 2016. No valor de R$ 2.815.000, elas seriam voltadas para beneficiar unidades de saúde do município, segundo o divulgado na sessão ordinária da Câmara Municipal de Resende do dia 15. No mesmo dia, contudo, o vereador Romério demonstrou preocupação com a postura do município a emendas federais, relembrando que outros deputados já conseguiram emendas para o município que acabaram não sendo utilizadas ou sendo desvalorizadas, devido à demora do município em apresentar projetos ou documentos para que o dinheiro seja recebido.

– Um susto no município, nesta semana, foi o Rio Sesmaria. Ele estava dois metros e meio acima do nível convencional e passou o início da semana sendo monitorado pela Defesa Civil de Resende, devido ao risco de enchentes. Segundo o coordenador do órgão, Atanagildo Oliveira Alves, uma cabeça d’água em Formoso (SP) foi responsável pela preocupação, já que o problema chegaria a Resende quatro horas mais tarde, mas as obras do Rio Sesmaria ajudaram a conter a água. Vale lembrar que, embora a prefeitura divulgue que a obra foi concluída, ela foi paralisada antes do fim, devido a crime ambiental que condenou o prefeito a devolver R$ 2,5 mi para os cofres públicos.

– Na noite após o fechamento desta edição, dia 17, entraria novamente em pauta a primeira votação do Orçamento Municipal para 2016. Na sessão do dia 15, o caso já havia gerado burburinho, porque o vereador Irani Ângelo (Pros) tirou o projeto de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da pauta com um requerimento de informação e sem votar LDO não se vota Orçamento. O vereador disse que até recebeu uma resposta da prefeitura, mas que ela não era convincente e pediu para responderem novamente. O vereador Pedro Paulo Florenzano (PP) disse que se a prefeitura não respondesse tudo bem, mas que se respondessem e a nova resposta não agradasse, que a Mesa Diretora deveria votar assim mesmo e Irâni se posicionar contra, pois a satisfação com a resposta pode ser algo subjetivo. Florenzano disse ainda que o detalhamento que o colega pedia não era possível dentro de uma LDO, já que esta era apenas uma previsão de gastos, que poderia até ser alterada posteriormente durante o ano se fosse necessária uma suplementação.

– Mesmo com falta de medicamentos e funcionários de unidades de saúde sem receber, e a iminência de um novo surto de dengue, e querendo administrar a Santa Casa de Misericórdia, a Prefeitura de Resende tirou R$ 7 milhões do Orçamento da Saúde para 2016. Integrantes do Conselho Municipal de Saúde se colocaram contra e pediram aos vereadores Soraia Balieiro (PSB), Irâni Ângelo, Pedro Paulo Florenzano, Roque Cerqueira (PDT), Davi de Jesus (Solidariedade) e Valdir Macarrão (PDT) que não deixem o projeto passar ou tentem compensar o corte. Resta saber o que vai ser feito por eles.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.