Segurança de presídio levanta dúvidas em resendenses

Outra questão que vem suscitando questionamentos em relação ao presídio é sua administração. Em agosto deste ano, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) divulgou que a unidade de Resende seria mista, comportando 150 homens e 150 mulheres, e que esta seria a primeira experiência com presídios privados no estado.

A justificativa para implantação do modelo é que ele daria reais condições de recuperação dos presos, ao contrário dos sistemas públicos, por incentivarem os detentos a trabalharem; que elas permitem a demissão de funcionários que porventura se corrompam, tornando o sistema mais eficaz; e que as primeiras experiências no país foram positivas, com a maioria de presos apresentando bom comportamento.

Entretanto, na maior parte destes sistemas, a empresa gestora ganha por quantidade de presos, logo é necessários que os presídios tenham sempre uma lotação alta. Além disso, o preso custa mais ao estado, exigindo investimentos cada vez mais altos. Outros questionamentos são o fato de a lei só permitir punições penais por parte do Estado, o que tornaria ilegal qualquer sanção aplicada por uma administração penitenciária que não fosse pública.

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