Resendenses divididos quanto a presídio

A informação de que a unidade prisional em fase de construção em Resende será um presídio e não mais uma Casa de Custódia, divulgada pelo secretário municipal de Assistência Social, Alfredo de Oliveira, no dia 23, tem deixado os resendenses divididos. Isso porque, no modelo inicial, ficariam detidos no local todos aqueles que aguardam julgamento, sendo posteriormente transferidos para outras unidades caso fossem condenados. Já um presídio é voltado para quem já passou pela avaliação da Justiça, para que possa cumprir sua pena. Embora muitos tenham dúvidas sobre que posição tomar, uma maioria apertada é a favor da construção da unidade. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) foi procurada para esclarecer algumas dúvidas sobre a unidade, mas o secretário, Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, estava viajando e não tinha disponibilidade para responder às perguntas.

Para avaliar a mudança, alguns munícipes levam em conta os gastos das famílias dos presidiários, que mais que apenas a passagem também aproveitam a oportunidade para levar alimentos e outros itens pessoais que seus familiares podem precisar nas penitenciárias. Já outros acreditam que o projeto pode propiciar o aumento da violência em Resende.

A dona de casa Clades Rodrigues, de 40 anos, que mora em Itatiaia, é uma das pessoas que aprovam a penitenciária, embora tenha alguns questionamentos a respeito do projeto.

— Olha, gostei. Vai ficar mais acessível para todas as famílias. Minha preocupação é com as famílias que moram ao redor. Será que elas se sentirão mais seguras? É uma pergunta que me faço. São mais prós do que contras – ponderou.

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