Em 12 de janeiro deste ano, Resende registrou na mídia a primeira morte por dengue do último verão. A vítima era a auxiliar administrativa Rosivânia da Gama Castro da Silva, de apenas 34 anos, vítima da forma hemorrágica da doença. O caso poderia ter passado de forma despercebida se não fosse a atuação das outras centenas de colegas que integram o projeto social Grupo Mulheres de Atitude (AGMAT).
— Ficamos muito chateadas e revoltadas quando soubemos da morte dela. A Rosivânia era minha amiga e havia começado a frequentar o projeto dois meses antes. Foi com a morte dela que resolvemos ir para a rua protestar e alertar o Município para uma possível epidemia de dengue – relata a criadora do projeto, Rosângela Nunes.
O ato liderado por ela e as demais integrantes do projeto, e realizado no seguinte ao da morte da auxiliar administrativa chamou a atenção das autoridades locais em relação à dengue e foi destaque na segunda edição do jornal BEIRA-RIO de 2015, publicada no dia 16 de janeiro. E o levantamento da Secretaria de Saúde de Estado apontou Resende como o município que registrou um dos maiores números de casos da doença e o maior de mortes provocadas por ela em todo o território fluminense este ano (com mais de nove mil casos notificados e 10 mortes segundo dados de abril).
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