A jornalista Regina Ligia Vieira Guerra, de 66 anos, está desde agosto tentando realizar um exame de sangue com pesquisa de crioglobulina e albumina, solicitado pela hepatologista Luciane Cardoso. Guerra sofre de hepatite, faz tratamento na rede pública de Saúde de Resende há cinco anos, e a médica que faz o controle pediu os exames para pesquisar alguns problemas que a jornalista vem tendo na pele. Só que até hoje o exame não foi realizado e, segundo a prefeitura, porque Regina Guerra apresentou um comprovante de residência no nome de outra pessoa, mostrando que a Secretaria de Saúde está na contramão dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), entre eles o da universalidade.
A saga da jornalista começou em junho, logo que o exame foi solicitado.
— A chefe do SAE Resende solicitou o hemograma de rotina, acrescentando duas medições: de crioglobulina e albumina, creio que devido a suspeita de afecções na pele. No Laboratório Municipal fui informada de que esses exames requerem autorização, mas que seria de simples trâmite, “pois são exames específicos para as moléstias contagiosas e, sendo pedido do SAE, eles liberam”, me disse a funcionária do laboratório. Entrei com o processo no protocolo da prefeitura no dia 4 de agosto. Entreguei a conta de luz e o funcionário me disse que não tinha problema estar no nome da dona da casa onde alugo uma edícula. Caso pedido, eu teria levado o contrato, conforme minha senhoria chegara a me sugerir. Recebi o protocolo, escrito: procurar resultado com Tereza, na Saúde, a partir de 10 dias úteis – iniciou Guerra.
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