O drama do sonho da casa própria

Casa de Jesus Fialho, que foi despejado e não pode usufruir da moradia

O bairro Jardim Primavera, em Resende, foi criado há cerca de 25 anos quando a Caixa Econômica Federal construiu casas populares, chamadas pelos moradores de embriões, com a promessa de que elas seriam pagas em 25 anos. Passado este prazo, quem vive atualmente no local sofre para ter sua situação regularizada, seja por dificuldades em pagar o imóvel, por excesso de burocracia ou, no caso de compradores posteriores, ter acesso à casa que compraram. Há ainda intermediadores, que selecionam aqueles que vão ajudar financiando processos na Justiça. No meio deste impasse está a Caixa Econômica Federal, que demonstra não ter critério em suas ações, expulsando famílias que passam por dificuldades e concedendo benefícios a outras que sequer precisam dos imóveis para morar.

As confusões começaram no início dos anos 2000, quando muitos moradores estavam em débito com a Caixa Econômica por dificuldades de pagar os imóveis e corriam o risco de perderem as casas. A associação de moradores do local começou a se reunir com a Caixa e conseguiu firmar um acordo através do qual as dívidas seriam renegociadas, mas deveriam ser pagas em até dez anos. Cada um dos débitos foi analisado, bem como a possibilidade de os moradores efetuarem os pagamentos. Alguns abriram mão das casas e outros tentaram comprá-las. Só que as casas que não estavam sendo pagas foram leiloadas e vendidas pela Caixa com os moradores anteriores ainda ocupando os imóveis, e os novos compradores não podem ter acesso a elas.

Confira toda a história nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

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