A Polícia Federal realizou diligências na Comunidade Terra Livre, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no dia 25. O objetivo era verificar a situação legal da área e ajudar na segurança do casal de idosos Maria Alice da Silva e Ernesto Alves. Os dois denunciaram grilagem de terras na comunidade após terem revelado que compraram o terreno em que moram do vereador Tiago Vieira Martins, o Tisga (PPS). O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).
— Eles vieram com mandado e procuraram documentos também. Vieram aqui em casa e queriam saber onde ela morava. Eles queriam documentos da comunidade também. Quando vieram, fotografaram os documentos todos. Vieram comprovar aquilo que ela disse e tiraram fotos lá pertinho de onde ela mora – comentou o presidente da Associação de Produtores Rurais da comunidade, Mário Laurinho.
O caso promoveu uma baixa no PPS. O ambientalista Eliel de Assis Queiroz (PPS, na foto) anunciou que está deixando o PPS nesta semana. Ele era presidente do Conselho de Ética da sigla e fez recomendações para que o diretório investigasse as denúncias de grilagem de terras feitas contra o vereador Tisga em agosto. O partido, contudo, ignorou as sugestões e tudo o que fosse relacionado ao caso, provocando a sua saída.
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