ONG de Direitos Humanos vê motivação racista na prisão de irmãos acusados de roubar joalheria

O caso da prisão, que vem sendo considerada arbitrária, dos irmãos Luiz Gustavo Prudente Magalhães, de 20 anos, Luiz Felipe Prudente Magalhães, de 22 anos, e Valdeir Prudente Magalhães, de 26 anos, foi o principal assunto da audiência pública “O Racismo Institucional e Seus Desafios”, realizada na noite do dia 2, na Câmara Municipal de Resende. Os irmãos foram presos suspeitos de assaltarem uma joalheria do shopping de Resende no dia 19 de julho, mas a família e amigos afirmam que têm testemunhas que comprovam que os dois estavam em outros locais no momento do assalto. Ainda assim, eles continuam detidos. Desde a semana passada, o caso também vem sendo acompanhando pela Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e pelos advogados do Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (DDH).

— A questão do racismo no Brasil é uma questão extremamente séria, mas só casos concretos nos fazem abrir os olhos para essa questão. As instituições no Brasil não foram criadas para a cidadania, para garantir nossos direitos, mas para garantir os direitos de uma minoria branca e racista que sempre comandou esse país. Nossos jovens estão “dando sopa” e a segurança do shopping só cumpriu sua tarefa institucional de apontar o dedo, o delegado de prender, a juíza de indiciar e eles que se virem para provar que não são culpados – lamentou o advogado Sebastião de Oliveira, da OAB-VR, um dos convidados para a audiência pública.

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