Acredite se Quiser

– Fontes de Brasília dão conta que a Controladoria Geral da União (CGU) terminou a vistoria na creche da Morada do Contorno, em Resende. Aquela creche que apesar das denúncias feitas no jornal BEIRA-RIO, o prefeito cassado administrando sob liminar, José Rechuan (PP) insistiu em correr para terminar e inaugurar e logo depois caiu uma marquise, sendo interditada porque se constatou que toda a creche poderá desabar. Pois é, a CGU agora deverá encaminhar ao Ministério Público Federal o relatório e segundo as mesmas fontes federais, o relatório aponta que a obra foi feita sem os procedimentos obrigatórios de infraestrutura. O assunto é mesmo para cadeia. Porque alerta houve. A Polícia Federal também chegou a mesma conclusão nas vistorias. Pelo jeito, aquele futuro – que apenas começou – começa a ficar bem presente para algumas pessoas.

– A montadora Man Latin America, que chegou a operar em três turnos de produção, vai operar em apenas um, até o final deste ano. Isso porque os contratos de trabalho dos 700 trabalhadores do segundo turno foram suspensos por cinco meses a partir de julho. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, a empresa se comprometeu a não demitir até 30 de abril de 2016. Os funcionários do setor administrativo da empresa estão tensos com a situação, já que além de estarem trabalhando e ganhando menos durante o ano de 2015, sabem que toda vez que há demissões no Consórcio Modular, a história também “respinga” nos outros setores.

– O resultado da vistoria feita nos ônibus da Viação São Miguel foi divulgado nesta semana pela Prefeitura de Resende. Segundo ele, dos 75 veículos analisados, apenas 25 foram aprovados e 48 reprovados. Entre os motivos de reprovação estão faróis quebrados ou soltos e setas e limpadores de parabrisas com defeito. Os assentos e encostos estavam rasgados e fora dos padrões de conservação e dois ônibus estavam sem o tacógrafo. E com todo esse “padrão de qualidade”, a população ainda é obrigada a pagar R$ 3 de passagem… Resta saber que providências serão tomadas pela prefeitura, já que ficou claro que esses veículos não têm a menor condição de continuar circulando.

– Na manhã do dia 11, uma máquina da prefeitura apareceu em um terreno do bairro Surubi com dois “amigos” do prefeito José Rechuan Junior (PP) dizendo que são donos da área. Eles afirmam terem comprado o terreno do antigo dono, um senhor que já morreu. Os vizinhos olharam a situação com desconfiança, já que acreditam que o terreno pode estar irregular e por isso não tem condições de ser vendido, e pediram a escritura do terreno, que os dois não quiseram mostrar. Xii…

– A coisa anda esquentando em Resende, pelo menos no que se refere aos crimes de colarinho branco. No dia 11, o município foi o único fluminense incluído na Operação Porto Vitoria, que visava combater uma quadrilha de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O grupo tinha ramificações até internacionais, segundo informou a Polícia Federal. Até o fechamento desta edição, a PF não havia informado quantos dos 43 mandados que precisava cumprir seriam em Resende, mas o site do jornal BEIRA-RIO tem mais informações sobre o caso.

– O coordenador do programa Papo de Responsa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Beto Chaves, esteve em Resende no dia 11 para se reunir com as diretoras de Escolas Estaduais que estão sofrendo com casos de violência em seu entorno. O objetivo é fazer um diagnóstico da situação e verificar de que maneira a Polícia Civil pode ajudar a coibir a violência no entorno das instituições. Como as próprias diretoras ressaltaram, dentro das escolas elas resolvem, mas do lado de fora é obrigação do Estado. O encontro foi articulado e conduzido pela equipe do deputado estadual Gláucio Julianelli (Psol).

– Enquanto isso, em Itatiaia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do prefeito Luis Carlos Bastos, o Ypê (PP), e de seu vice, Edmar Barbosa da Silva (PSC). Os dois se mantinham no cargo através de uma liminar que julgaria o caso em última instância, o que aconteceu no dia 9. Agora eles precisam esperar a publicação do Acórdão, a sentença, e só depois de três dias tentar entrar com embargos de declaração, o que ainda não havia acontecido até o fechamento desta edição. A dupla é acusada de abuso de poder político, já que usava serviços de empresa contratada pela prefeitura para suas campanhas eleitorais.

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