Há três anos, uma ideia encabeçada por Diana Poepcke (foto), historiadora pela Universidade Federal de Ouro Preto/MG e especialista em Gestão Cultural pelo Senac de São Paulo e por Eder Melo, historiador pela mesma universidade e idealizador de vários projetos relacionados a elaboração de acervos, promete ampliar ainda mais os conhecimentos que se tem em relação à cultura da população que vive na Serra da Mantiqueira. E foi pensando nessa necessidade de preservação da memória da região que nasceu o Museu da Mantiqueira (MuMan).
— Até 2012, não existia nenhum museu que pensasse a Serra da Mantiqueira como um todo. Partiu desse ponto a ideia de criar o MuMan. Nenhuma pesquisa consegue esgotar um objeto de estudo e nós também não temos essa intenção, sobretudo quando falamos em um objeto de estudo com um recorte geográfico de mais de 450 quilômetros de extensão como a Serra da Mantiqueira – justifica Diana.
Segundo ela, foi observada uma lacuna de estudos que abordassem a memória, o patrimônio cultural, histórico, natural e humano. “Também julgamos inviável estudar a identidade cultural do mantiqueirense buscando uma unidade, a partir disso estamos desenvolvendo uma metodologia com recortes geográficos que respeitem a diversidade cultural de cada região”.
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