Mitologia indígena

Depois de três anos, uma moradora de Resende retornou por acaso ao Museu de Arte Moderna de Resende (MAM) para visitar uma exposição no começo desta semana, e aproveitou para levar a prima, que vai ao local pela primeira vez. “A gente estava passando aqui por perto quando resolvemos entrar aqui, na verdade foi ela quem pediu para entrar e conhecer o museu. E aí não sabíamos que tinha esta exposição acontecendo. Mas gostei das máscaras”, conta a dona de casa Josiane da Silva, que chegou a visitar duas vezes o MAM, ainda nos tempos de estudante.

Já a prima, a estudante Natália da Silva, também teve a oportunidade de visitar museus, porém nunca esteve antes no MAM. As primas representam uma parcela da população resendense, que segundo o artista plástico Rafael Fioratto (foto), anda afastada dos museus. “Existem muitos casos como o delas, em que a população local sequer conhece o MAM, mas esse número é maior em Itatiaia (onde mora), pois muita gente vem de lá e não sabe que Resende tem um museu”, diz.

E pensando no desconhecimento do museu por parte da população dos dois municípios, e em mostrar para as futuras gerações e a população o legado deixado pelos primeiros habitantes do Brasil, o artista pesquisou durante três meses o imaginário do povo indígena e apresenta ao público o resultado dessa pesquisa através da exposição “Nhanderuvuçu – A Representação do Imaginário Guarani”, em exposição desde o último dia 15, no Museu de Arte Moderna de Resende (MAM).

— O imaginário indígena se perde muito porque essa cultura é passada de pai para filho apenas no boca a boca, e não é registrada por escrito. E o que sabemos sobre a cultura deles foi obtido graças aos estudiosos que pesquisaram e registraram posteriormente. Isso me levou a dar a minha contribuição para a preservação dessa cultura – explica o artista.

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