A Câmara Municipal de Resende apresentou, nesta semana, os equipamentos comprados em 2012 para a sede de seu novo plenário, que são alvo da ação popular 0013185-77.2014.8.19.0045, movida pelo advogado Nilo Sérgio Gomes. Na ocasião, o advogado alegou que as licitações relacionadas à obra deveriam ser anuladas por apontar irregularidades, como a suspeita de superfaturamento da obra e o pagamento antecipado pela compra de equipamentos eletrônicos e de mobiliário que comporiam o novo plenário.
No processo, o advogado menciona como réus a empresa RJ Sul Comércio de Produtos de Informática Ltda-ME, fornecedora dos equipamentos, a Emissão Engenharia e Construções Ltda, o Município de Resende, a Câmara Municipal de Resende, o presidente da Câmara quando as negociações foram efetuadas, vereador Kiko Besouchet (PP), e o presidente da Câmara quando o processo teve início, o agora secretário de Governo Bira Ritton. Ele criticou a compra antecipada dos equipamentos porque, entre eles, constavam itens de informática, que poderia se tornar obsoletos, como relembrou nesta semana.
— Tinha equipamentos de informática na lista da licitação, como chaveador, roteador e isso ficaria obsoleto até sua instalação. Não havia justificativa para fornecer esses materiais, a obra ainda estava no esqueleto, não tinha sequer iniciado a parte de alvenaria – explicou Nilo Gomes.
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