Uma moradora vizinha à Praça Dr. Silveira (em frente à Igreja do Rosário), no Centro, diz que não conseguiu dormir durante a noite passada de tanta preocupação com o galho de uma árvore que rachou com a ventania registrada na noite desta segunda-feira, dia 12, em Resende. Porém, a maior preocupação da auxiliar de hotelaria Ivete Villaça Pimentel é em relação às pessoas que passam pelo local onde fica a árvore e os carros estacionados, uma vez que a rua é bastante movimentada, e à rede de alta tensão em frente à casa da moradora, pois o galho afetado pode cair a qualquer momento (foto, indicado por setas).
– Eu fiquei sabendo que o galho estava quebrado por volta das 21h30 de ontem (segunda, dia 12) através do meu filho, que chegou a estacionar o carro debaixo do local. Foi quando reparei que havia o risco dela cair sobre um fio de alta tensão. Liguei duas vezes para a Ampla verificar esse problema, mas até agora nada! – reclama Ivete.
A moradora revela que ligou a primeira vez assim que soube do problema, mas percebeu que horas depois nenhum funcionário esteve no local para solucionar o problema. Ligou mais uma vez, por volta das 8h30 (desta terça-feira, dia 13), pedindo urgência na retirada dos galhos, mas até o momento da entrevista feita no local pelo jornal BEIRA-RIO, no final da manhã, não foi atendida.
Ivete também foi orientada a fazer contatos com a Guarda Municipal e a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amar), mas não obteve muito sucesso. “Pra Guarda Municipal eu liguei duas vezes também, porém da primeira vez disseram que não podiam atender e da última pediram para que eu ligasse para a Amar, que por sua vez estava também com grande demanda. O que custava a Guarda só interditar a área para impedir a circulação de veículos e pessoas no local, que é movimentado?”, questiona.
Ela relembra que há seis anos passou por um drama semelhante, quando uma irmã da moradora teve seu carro danificado por uma árvore que caiu próximo a uma loja de revenda de automóveis, no Manejo
Os órgãos públicos e empresas terceirizadas deveriam olhar e dar mais atenção as queixas dos cidadãos.