Copa do Mundo no Brasil vem aí, mas o jogo pesado mesmo para uma realidade mais próxima está em Resende. A quantidade de processos que Rechuan precisa responder daqui pra frente, isso caso não apareça nem mais um processo, o que me parece muito difícil, já que o gestor público está vulnerável a esta prestação de contas quando a lei não é cumprida, será talvez o inferno astral do prefeito e seu début para o mundo de quem resolve fazer carreira na política. Se será longa esta carreira são outros 1500. O ditado diz 500, mas atualmente no Brasil com a corrupção escancarada nos três poderes ficam os 1500. Voltando aos processos de Rechuan, no último dia 3, o Tribunal de Justiça emitiu mais um parecer sobre o processo referente ao transporte escolar. O entendimento até agora é pela continuidade do bloqueio de bens do prefeito e da Viação Penedo. Agora, deverá ir a julgamento do mérito. Serão dias tensos até o julgamento, comportamentos na defensiva, declarações medidas e claro, idealizações de planos B e C. Isso sem contar os outros processos, alguns com rasgo da Constituição como foi o da contratação dos veículos de comunicação. Esta ação do governo municipal pode até ter gerado bons resultados eleitorais, mas hoje já faz amargar funcionários de veículos de comunicação que correm o risco de perder o emprego ou estão com salários atrasados. Isso, em parte, a responsabilidade é do próprio veículo que insiste em ver no poder público sua maior fonte de renda, mas essa é uma outra história. Só estes dois processos que resultaram no bloqueio de bens do prefeito José Rechuan já darão muita dor de cabeça e, acredito, também dor em outras partes do corpo. Bem, mas sempre se pode contratar mais advogados (ele pode né? – me contaram que Rechuan tem na prefeitura mais de 20 advogados, fora dela, mais uma dezena) ou quem sabe fazer um acordo, mas aquele tipo de acordo que o Conselho Nacional de Justiça propõe entre as partes, numa campanha para diminuir o número de processos no país. Existem outros tipos de acordo claro, às vezes surge do fundo do coração, uma luz e um amor fraterno e tudo fica bem. Porque afinal, o interesse é público. Não é mesmo? Sim. E o Natal está bem próximo. Aliás, já fez seu pedido a Papai Noel? E caro leitor(a), euzinha não duvido de nada. Não duvido que os autores de alguns (ou de todos) processos, como já vimos um aqui, outro acolá, desistam das causas.
2013 será mais do que nunca, onde os assuntos ligados ao Meio Ambiente estarão em alta na cidade de Resende. A grande expectativa é sobre a continuidade ou não do presidente da Amar, Paulo Fontanezzi. Há quem garanta que o homem é “imexível” outros já dizem que a saída de Fontanezzi é mais do que certa. Bem… esta é uma sinuca de bico: a saída demonstra que sua gestão, no mínimo, não atendeu às expectativas e no máximo, claro, toda a lambança que a cidade inteira assistiu com relação a chorume, sesmaria, licença ambientais, mudinhas de plantas, turfeira…, a lista é significativa. A permanência de Fontanezzi por outro lado, demonstrará que o governo está mais do que alinhado com todas as ações que causaram, causam e ainda causarão muitos problemas ao município e nesse caso, mais processos deverão ir pra conta do prefeito José Rechuan.
Resende com o crescente número de mortes por assassinato e mortes de pessoas muito jovens começa a ter seu perfil delineado por marcas de sangue. Estes números começam a compor uma triste estatística e a deixar claro que o município está crescendo. Sim está, mas crescendo sem a sensibilidade social tão necessária ao chamado desenvolvimento sustentável e humano. O prefeito José Rechuan recebeu o prêmio “Prefeito Amigo da Criança”, mas não se convence, nem pelo raio, que Resende precisa urgente de um segundo Conselho Tutelar com foco e políticas públicas voltadas para o adolescente em conflito com a lei. O padre Rômulo, que aliás foi secretário de Ação Social em 2009, faz uma comparação simples, mas pertinente sobre o interesse e as ações voltadas para o combate as drogas. Ele diz que se o governo tivesse interesse e fizesse uma campanha como a do combate a dengue para o combate às drogas, com agentes preparados nas ruas, levando esclarecimento à população, assim como orientação para quem precisa de tratamento com certeza teríamos resultados mais positivo nessa “guerra”. Concordo com ele. Mas infelizmente a visão do governo continua sendo apenas de polícia. Lamento.
Natal chegando… antes o dia 21, aliás, este é o dia da última edição impressa do BEIRA-RIO do ano. Depois só em 2013, se Deus quiser, porque ele há de querer. E o mundo continuará, pena que não como a gente idealiza naquela passagem de um ano pro outro, com muitos fogos e celebrações, mas é assim… um dia atrás do outro, sem esquecer o que te fez ser o que é hoje e acreditando que o hoje sem dúvida pode tornar o amanhã melhor. Argh!! Coisa melosa isso… fico por aqui. Ana Lúcia editora do jornal BEIRA-RIO analucia@jornalbeirario.com.br
Trabalho em uma empresa que possue funcionário de vários estados do Brasil (Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Belo Horizonte..) enfim eles estão de boca aberta com a saúde de nossa cidade. Nos temos plano de saúde só que quase todos utilizam saúde pública. Fora as grandes empresas que estão interessada em se instalar em Resende. A entrada de Resende é outra. Mais de 20 anos que Resende estava morta, todo mundo que passava na dutra não tinha sequer vontade de conhecer a cidade. Acredito que tem outras coisas para publicar aqui, envez de falar só mal do prefeito da cidade.