Acredite se Quiser

– A Câmara Municipal de Quatis enviou uma nota oficial relatando a cassação do vereador Edevaldo José da Silva (PR), decidida por oito votos a zero na sessão legislativa do dia 11. Eles relataram todo o trabalho de investigação sobre a denúncia de que o vereador teria apresentado documentos falsos enquanto trabalhou como funcionário da casa, realizado nos últimos seis meses, inclusive com viagens que pudessem atestar a veracidade dos documentos. Por fim, como a denúncia se confirmou, a cassação foi votada e, segundo a nota, todo o resultado do processo e da investigação referentes à perda de mandato do vereador já foram encaminhados à Comarca de Porto Real/Quatis, ao Ministério Público e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na sessão do dia 18, Sebastião Márcio da Silva, o Pastor Marcinho (PR), foi empossado para ocupar a cadeira deixada por Edevaldo.

– Os problemas financeiros do município de Resende continuam sendo assunto entre os vereadores. Eles, no entanto, insistem no discurso divulgado pela prefeitura de que o problema não foi o excesso de gastos, mas a queda na arrecadação. Dia desses, o líder de governo, vereador Pedro Paulo Florenzano (PP), foi visto se lamentando para outro colega que a folha de pagamento de dezembro só vai ser fechada em janeiro e que a prefeitura vem enfrentando problemas para pagar o 13º dos funcionários. Segundo ele, além da Man Latin America, que é o carro chefe da arrecadação municipal com o que paga de ICMS, havia uma grande expectativa de arrecadação com a Nissan, que não se confirmou. “A situação só melhora quando o setor de automobilismo vender mais e sair dessa crise. O índice de crescimento que subiu nas últimas semanas é reflexo de 2013, então devido a 2014, em 2015 ele deve cair de novo”, dizia o vereador.

– Na sessão legislativa de Resende, realizada no dia 18, funcionários dos Programas de Saúde da Família (PSFs) foram ao plenário acompanhar a leitura do Requerimento de Informações 089/14, de autoria do vereador Joaquim Romério (PMDB). Nele, Romério faz oito perguntas referentes aos repasses do PMAQ, entre elas como o dinheiro foi usado e quando os funcionários serão pagos. O Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) é um programa do Governo Federal que, como o nome diz, visa melhorar a atenção dos PSFs, repassando uma verba aos municípios que tiverem profissionais bem avaliados nesses trabalhos. A orientação é que parte do valor seja repassado aos próprios funcionários, como forma de gratificação, mas o dinheiro pode ser usado pelo município de qualquer forma, desde que aplicado em algo relacionado à atenção básica (equipamentos, por exemplo). Romério explicou que há dois anos o dinheiro era repassado aos 300 funcionários da Atenção Básica Municipal, mas há alguns meses esse repasse nunca mais aconteceu. Pedro Paulo Florenzano (PP), o líder de governo na Casa, chegou a argumentar que talvez o Governo Federal não tivesse repassado a verba ao município, mas o vereador Davi de Jesus (Solidariedade) explicou que os funcionários têm acesso ao sistema e descobriram que o dinheiro já está no caixa de Resende há meses. Pedro Paulo Florenzano ainda questionou se os funcionários haviam sido avaliados recentemente e Davi de Jesus lembrou que foram avaliados há dois meses e seu trabalho classificado como ótimo e bom. O vereador do Solidariedade ainda acrescentou que teria conversado com o secretário de Saúde, Daniel Brito, e que ele teria afirmado que o dinheiro foi usado para pagar os profissionais da Cruz Vermelha, já que o que o município possuía não era suficiente para pagá-los, mas não avisou os funcionários da Atenção Básica. A declaração teria motivado o requerimento, feito por Romério e coassinado por Davi de Jesus, já que eles querem saber se a ação do secretário foi legal. O documento acabou sendo aprovado por unanimidade.

– O desabamento da creche do bairro Morada do Contorno, em Resende, acendeu o alerta entre os pais de outras escolas e creches, recém construídas ou reformadas no município. Segundo moradores de Engenheiro Passos, a Escola Municipal Augusto de Carvalho, inauguradas há menos de seis meses, teria até um remendo com fita adesiva em uma das colunas. Eles acrescentaram que, depois do desabamento do dia 15, tentaram tirar uma foto do remendo, mas foram impedidos pela direção da instituição. Alô, MP!

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