Variando cores nas refeições de rua

Uma característica da vida em grandes cidades é a refeição comprada na rua. Começando pelo café da manhã, que vai da padaria às banquinhas distribuídas pelos pontos de grande fluxo, que vendem café, bolos e sanduíches. Dá para levar o dia com isso? “O ideal é que, em cada refeição, tenhamos cores diferentes (como a dos alimentos da foto ao lado)”, ensina a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza.

Um dos pontos de café da manhã na rua é o Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. De segunda a sexta, por volta das 5h da manhã, ambulantes montam seus tabuleiros com café-com-leite e bolos, o desjejum do paulistano apressado. Ficou claro que havia muito bolo para pouca fruta.

Na banca de café da manhã de Abinadabe Joel de Jesus tem bolo de mandioca, broinha de milho, rosquinha de leite. Boa variedade para um café da manhã? A nutricionista Andrea Forlenza acha que não. “Se a gente olhar aqui, só tem amarelo, marrom”, diz ela, referindo-se aos carboidratos.

Para um dia em que faltou tempo para uma refeição adequada, ela sugere complementar com frutas e verduras. O vendedor de café-da-manhã no Largo da Batata se defende. “Se eu colocar fruta na banca, não vendo nada”, diz Abinadabe. A nutricionista não discorda. “É característica do brasileiro uma alimentação monocromática, com pouca variedade de cores”.

Leia o restante da matéria no jornal BEIRA-RIO.

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