
Pela primeira vez, a Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda estará realizando um ciclo de leituras dramatizadas, entre os meses de outubro e novembro, através da coordenação do ator e diretor Symão Francisco de Oliveira, conhecido como Kiko, que explica o que diferencia essa forma de fazer teatro do modelo convencional.
— O que diferencia o teatro convencional da leitura dramatizada é o fato de não haver muitas marcações no palco (cenários, luzes, figurinos) e dos atores estarem praticamente contando uma história com interpretação o tempo todo, não podendo tirar os olhos do texto utilizado para a apresentação. O esquema deles é “Texto na mão, olho no olho, olho no texto” – descreve Kiko.
A oportunidade de apresentar o projeto surgiu através de um convite recebido pelo presidente da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, Ângelo Tramezzino. O diretor fala do objetivo que pretende alcançar durante o evento. “Atualmente os nossos jovens pouco ou nada ouvem falar de Nelson Rodrigues ou Ariano Suassuna, e os que ouvem falar não costumam pesquisar a vida e a obra deles. A internet, de certa forma, ajudou e atrapalhou ao mesmo tempo na divulgação desses artistas entre eles, que sabem muito mais de um seriado de TV do exterior do que das obras desses dramaturgos”, justifica.
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