Acredite se Quiser

– Benedita da Silva, que é candidata a deputada federal pelo PT, esteve em Resende, no final de semana passado, caminhando ao lado da primeira dama, Ana Paula Rechuan (PMDB), candidata a deputada estadual. A ação provocou surpresa, já que o PT de Resende possui um candidato a deputado estadual, o professor e serventuário da Justiça Rogério Coutinho, que já apoiou e angariou votos para Benedita na região das Agulhas Negras. Rogério enviou uma carta aos veículos de comunicação relatando seu empenho em campanhas anteriores da candidata a deputada federal, que sempre respeitou as lideranças locais e nacionais do PT e que a atitude dela só ajuda a enfraquecer o partido diante da opinião pública.

– Enquanto isso, outro candidato a deputado estadual da cidade, o vereador Irâni Ângelo (PROS), tornou desavenças em sua campanha um caso de polícia. Ele registrou ocorrência na 89ª DP, na manhã do dia 18, de que estava sendo vítima de calúnia desde o dia 15, em agências dos Bancos do Brasil e Itaú do bairro Manejo, onde mora. Informes de papel colocados nos bancos diziam que o vereador estaria cometendo o crime de falsidade ideológica porque atende no Detran-RJ como oftalmologista, mesmo sendo geriatra, e que os carimbos usados por ele têm o nome de uma outra pessoa. Na ocorrência, Irâni deixa claro não saber quem confeccionou os informes, mas afirmou que gostaria que isto fosse investigado para que pudesse representar contra a pessoa.

– E a reunião de políticos da semana aconteceu no Teatro da Aman, no dia 22, durante a entrega dos títulos de cidadão resendense deste ano (ver no site do jornal). A primeira dama esteve no local , mas não subiu ao palco em momento nenhum, se contentando em tirar fotos com as pessoas, cumprimenta-las e conversar com elas durante o coquetel servido após a cerimônia. O prefeito, aliás, demonstrou que está interessado em conseguir apoio de todas as alas , fazendo questão de que o comandante da Aman se sentasse em sua mesa. Os vereadores candidatos também não se exaltaram e deixaram todos os pronunciamentos da solenidade para o presidente da Casa, Ubirajara Ritton (PP). Os burburinhos e conversinhas políticas aconteceram mesmo antes de a cerimônia começar, atrasando seu início em uma hora. Resta saber se o bom comportamento se deveu à fome, à vontade dos políticos de aproveitarem a festa, ou às constantes fiscalizações que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) tem feito na cidade, na tentativa de coibir os abusos.

– Os vereadores se mostraram tristes com o fim do uso dos aparelhos de rádio. O contrato com a operadora Nextel acabou e eles tiveram que pegar os novos aparelhos – pagos pelos munícipes, diga-se de passagem – com números da operadora Claro. Embora tivessem a opção de manter o aparelho anterior, desde que pagassem do próprio bolso, quase ninguém fez esta opção, preferindo mudar de operadora para não ter que desembolsar nada.

– Mas não é apenas pelos celulares dos vereadores que os resendenses podem estar pagando caro. Dia desses, na rodoviária, todas as luzes estavam acesas. Nada incomum, não fosse o fato de ser 16h e o sol estar a pino. Até algumas pessoas que esperavam o ônibus reclamaram das luzes acesas desnecessariamente.

– Mas voltando aos vereadores, a história dos Guardas Municipais portarem armas está gerando desconforto na Casa. Thiago Martins, o Tisga (PPS), havia feito um requerimento pedindo audiência pública para que a população fosse consultada sobre essa possibilidade antes que uma decisão fosse tomada quanto aos guardas de Resende. Na sessão do dia 23, no entanto, o líder de governo Pedro Paulo Florenzano (PP) foi além, pedindo um estudo de viabilidade para que os guardas se armassem. Tisga então lembrou de sua audiência e pediu a Pedro Paulo que aguardasse sua realização para só então levar adiante o estudo de viabilidade. Pedro Paulo acabou mantendo a indicação, que foi aprovada por todos os vereadores.

– Na mesma sessão, Carlos Augusto de Lima, o Barra Mansa (Solidariedade), pediu um estudo de viabilidade para a implantação de uma passarela próximo à Faculdade Dom Bosco, já que lá o sinal e a faixa elevada não são suficientes para ajudarem os alunos a atravessarem. Os vereadores discutiram a ideia, dizendo que era muito boa, mas que como também beneficiaria a iniciativa privada o ideal seria que houvesse uma parceria entre esta e o Poder Público. Mas alguém que assistia a sessão deu uma ideia ainda melhor: arrastar a passarela da Praça da Concórdia, que não liga nada a lugar nenhum, até as proximidades da Dom Bosco e usá-la, já que a mesma passaria a ter uma utilidade. Nada mal!

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