Juiz pede perícia sobre caso chorume

O juiz da 2ª vara civil de Resende, Hindenburg Cabral Brasil, acatou o pedido de um dos réus do processo 0002573.51.2012.008.19.0045, conhecido como Caso Chorume, e pediu uma perícia para constatar se de fato foi jogado chorume de Volta Redonda no Rio Paraíba do sul em Resende. O pedido atende a solicitação da Prefeitura de Volta Redonda, um dos réus do processo, que solicitava o exame como prova de defesa já que, na ocasião do processo, ele não foi realizado. No entanto, o processo foi iniciado em 2012 e o Instituto Agulhas Negras (Inan), autor do processo, lembra que as condições não são mais as mesmas que na época da denúncia.

— O juiz Hindenburg deu esse despacho intimando o perito. Como pode uma vistoria dessas quase três anos depois? Esse chorume já está na África! Claro que não vai mostrar nada – desabafou Eliel de Assis Queiroz, presidente do Inan.

O caso chorume começou quando o jornal BEIRA-RIO recebeu a denúncia de que a concessionária Águas das Agulhas Negras (CAAN) teria assinado um contrato com a Prefeitura de Volta Redonda para tratar 60 mil litros de chorume industrial voltarredondense em Resende, ou seja, despejá-lo no Rio Paraíba do Sul. O contrato teria o valor de R$ 100 mil mensais e estaria em vigor desde dezembro de 2011. A equipe do jornal chegou à ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) do bairro Morada do Contorno, que então era dada como desativada, e presenciou o despejo de resíduos no local. Na ocasião, a Agência de Saneamento de Resende (Sanear) se prontificou a notificar a concessionária e pedir explicações sobre o caso.

Fotos: Arquivo

Leia mais sobre o caso Chorume no jornal BEIRA-RIO.

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