Nos últimos meses, foi promovida pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil uma campanha de vacinação em massa de meninas com idades entre 11 e 13 anos contra o vírus HPV, responsável pela maioria dos casos de câncer do colo do útero nas mulheres, dentro de instituições de ensino públicas e privadas. A vacinação, no entanto, vem provocando reações adversas em algumas adolescentes no país.
Um desses casos aconteceu em Resende. No dia 21 de março, a vida da estudante Rafaella Barbosa de Oliveira Silva (foto), de 13 anos, mudou depois que a adolescente foi vacinada na instituição onde estudava. “Duas horas mais tarde, apareceram os primeiros sintomas. Ela sentia dores em todo o corpo, além da cabeça e do braço direito. No dia, eu estava trabalhando e minha filha me ligou passando mal. Tive que sair do serviço e em casa precisei ajudá-la a tirar o uniforme porque o braço estava doendo”, conta a mãe de Rafaella, a guarda municipal Jaqueline Aparecida Barbosa.
Com o aparecimento das dores, começava ali uma grande peregrinação da família em busca de um alívio para o problema da adolescente, que persiste até hoje e a obriga a tomar vários analgésicos. “No começo, percorremos o Hospital de Emergência e o Samer, além de procurarmos um ortopedista. Ela chegou no dia seguinte ao da vacinação a ser medicada com um analgésico e soro, mas as dores não passaram e a gente chegou em um só dia a procurar três especialistas”.
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