O juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, relator da ação de investigação judicial eleitoral nº 586-87, que pede a cassação do prefeito de Resende, José Rechuan Junior (PP), e de seu vice, Noel de Oliveira (PDT), por abuso de poder político, abuso de autoridade e uso indevido dos meios de comunicação social, determinou a regularização da representação processual no prazo de cinco dias, ou seja, determinou que o processo deve continuar. A decisão foi publicada nas páginas 13 e 14 do Diário da Justiça Eletrônico do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) do dia 6 de maio e até o dia 12 nenhuma das partes envolvidas no processo havia se manifestado judicialmente a respeito.
“Considerando que na procuração de fls.433, firmada pela Coligação Juntos Somando Forças, não foram outorgados poderes específicos ao patrono para desistir da presente ação, conforme requerido às fls. 463, determino a regularização da representação processual no prazo de cinco dias”, diz o despacho de Alexandre Mesquita, que havia sido feito no dia 29 de abril, embora tenha sido publicado em maio.
O processo foi protocolado em agosto de 2012, ainda antes das eleições, pela coligação Juntos Somando Forças, que fazia oposição a Rechuan no pleito de 2012. Eles acusavam o prefeito que, na ocasião, tentava a reeleição junto com seu vice, Noel de Oliveira (PDT), de firmar contratos com duas empresas jornalísticas da região como sendo de divulgação institucional da prefeitura para utilizá-los em sua campanha eleitoral. Além disso, um funcionário de um destes veículos, segundo o Ministério Público, estava trabalhando também para a assessoria de imprensa da prefeitura de Resende e para o marketing político do prefeito.
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