Competição em miniatura

Na manhã ensolarada do último dia 27, uma cena chamou a atenção das crianças e adultos que passavam pela Avenida Rita Ferreira da Rocha, em frente ao Parque das Águas, em Resende: doze pilotos participavam de uma competição de Automodelismo, modalidade esportiva de carrinhos de corrida, geralmente movidos a controle remoto e/ou combustível. A competição era válida pela segunda etapa do Circuito Estadual de Automodelismo Profissional, promovido pelo Clube de Automodelismo do Sul Fluminense (CASF).

Um desses participantes (o também presidente da CASF e organizador do circuito) foi o industriário Robson Martins, morador de Resende, um apaixonado pelo automodelismo há oito anos. “Iniciei com um modelo de carro a combustão de classe intermediária, mas depois de aproximadamente três meses, a aptidão para o hobby me obrigou a evoluir para um carro profissional”, conta.

Ele ainda fala do perfil dos pilotos, que possuem idade média de 35 anos ou mais. “Isso acontece até mesmo porque o custo do investimento inicial é mais de R$ 2 mil, um orçamento que exige recurso próprio. Tirando por mim, nunca que meu pai faria tal investimento. É uma realidade que encontramos em nossos eventos quando os pais aproximam-se da gente por interesse dos filhos e se assustam com valores. E em alguns casos, mesmo quando o interesse parte dos filhos, os pais acabam comprando para si mesmo”, relata.

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