A IBRAME (Indústria Brasileira de Metais) inaugurou no dia 15, em Itatiaia, a primeira indústria de laminação de vergalhão de cobre do estado do Rio, que terá produção inicial de 75 mil toneladas e terá capacidade para abastecer 20% do mercado brasileiro. A fábrica, que dispõe de tecnologia europeia de ponta, tem como meta produzir 100 mil toneladas/ano de cobre de alta qualidade. A IBR-LAM possui potencial para fomentar um polo de cobre no Sul Fluminense e consolidar a IBRAME como uma das maiores fornecedoras de cobre do país.
A cerimônia foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB), e o vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), os senadores pelo PMDB Ricardo Ferraço e Valdir Raupp, secretários de estado e deputados.
Ao participar pela primeira vez de uma inauguração no sul fluminense, o vice-presidente Michel Temer agradeceu ao empresário Luiz Otávio Pastore, Diretor-Presidente da IBRAME em nome de todos os empresários que investem no estado do Rio de Janeiro.
– Esta simbiose entre o governo e a iniciativa privada é importante. Nós levaremos para outras partes do país o que estamos vendo aqui, porque isso é o que faz a grandeza do país – disse Temer.
A 20 dias de deixar o cargo, o governador Sérgio Cabral destacou o desenvolvimento do estado, de norte a sul.
– A IBR-LAM traz não só para a região, mas para o Estado do Rio a indústria da transformação. O desafio aqui é grande, pois eles trabalharão com maquinário muito sofisticado. São engenheiros e técnicos muito qualificados – salientou Cabral.
Luiz Osvaldo Pastore, diretor-presidente da IBRAME, destacou a inovação e sustentabilidade do empreendimento.
– A experiência de instalar uma fábrica no estado do Rio foi uma grata surpresa. O Rio mudou com a gestão Cabral, de uma indústria de turismo para uma indústria de transformação, gerando empregos e renda. É importante ressaltar que os processos aqui utilizados não agridem o meio ambiente, pois grande parte dos investimentos foi aplicada em sistemas de alta tecnologia sustentável – disse o empresário.
A partir do início da operação da fábrica, o Rio de Janeiro, que antes era consumidor de 100% do cobre utilizado no Estado, passará a abastecer 20% do mercado nacional. Além disso, como o cobre semi-elaborado é um insumo básico para diversos processos industriais, a presença da IBR-LAM na região tem potencial para atrair para o sul fluminense outras empresas da cadeia de processamento, na avaliação de Pastore.
Os investimentos somam a importância de R$ 100 milhões – com 15% do Investimento em máquinas e equipamentos destinados aos sistemas e processos de sustentabilidade. A utilização de sucata evita a extração de 36 mil toneladas do metal por ano. O processo industrial da IBR-LAM é movido a gás natural e não emite poluentes. A água utilizada nos sistemas de resfriamento é tratada e reaproveitada no próprio ciclo produtivo.
LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
O sul fluminense foi escolhido para a instalação da IBR-LAM em razão da sua localização estratégica em termos logísticos. Localizado próximo de dois portos –Rio de Janeiro e Sepetiba – tem fácil acesso a rodovias que transportam produtos para os principais mercados do país, como São Paulo e Minas Gerais. Além disso, está em uma área beneficiada por contínuos investimentos em infraestrutura viária (Arco Viário RJ).
O cobre tem intensa participação na cadeia produtiva de segmentos que vão da indústria de base até empresas de alta tecnologia, caso do setor automotivo, telecomunicações, mineração e óleo & gás. Em razão disso, o Governador Sérgio Cabral assinou, em março de 2012, decreto que determina tratamento tributário especial para a cadeia do cobre.
A IBR-LAM é a primeira das duas plantas que a IBRAME construirá no sul fluminense. A segunda planta, IBRAME Metais, deve começar a operar no segundo semestre de 2014, e vai comprar parte da produção da IBR-LAM para processá-la e produzir fios, cordas e barras. As duas plantas irão gerar 200 empregos diretos e 600 indiretos – até o momento 85% dos profissionais contratados são da região.
Uma parceria entre a IBR-LAM e a Prefeitura de Itatiaia permitirá a instalação de uma escola técnica para formar profissionais especializados na produção de semi-elaborados de cobre. Do ponto de vista ambiental estão previstos investimentos na preservação do ecossistema: a formação de um cinturão verde composto por 1.200 árvores, a preservação da mata nativa e a criação de um observatório de pássaros no Parque de Itatiaia.
IBRAME
A Indústria Brasileira de Metais atua no mercado de metais não ferrosos há 50 anos – é importante fabricante do país de produtos semi-elaborados e acabados de cobre e alumínio e tem o parque industrial em Joinville, Santa Catarina.
Fonte: Assessoria do evento
Sou do grupo minoritário, para não dizer ínfimo, daqueles que jamais aceitaram a divisão do antigo município, fato propiciado pela constituição em vigor.Tal episódio, inegavelmente benéfico sob alguns aspectos, propiciou a corrida, ou melhor, a competição entre as administração municipais para trazerem para o município diversas montadoras com as respectivas empresas satélites, a siderúrgica e agora esta indústria do cobre.Por outro lado, o novo ABC nasce sem que os responsáveis de todos e gêneros e espécies, inclusive do lado empresarial, pensassem em consequências ambientais( a médio e a longo prazos) e de infraestrutura(esta a curtíssimo prazo. Os textos distribuídos pela agencias assessoras dos eventos invariavelmente enaltecem os políticos do momento com vistas as eleições,mas e depois?O acontecerá com esta região que fora predestinada ao turismo, seus ares, suas águas?E se continuar a tendência de crise da industria automotiva teremos o desemprego sem outras opções de trabalho?E o transito, a habitação, os serviços, será que os políticos estão pensando nisto?
Também sou contra a divisão do municipio de Resende em três. Juntos seríamos mais fortes. Mas sou favorável a instalação de industrias, que melhoraram muito a infraestrutura e conservação e mudaram a cara de Resende.
Besteira, só vejo a piora da qualidade vida nas cidades, bando de exploradores do capeta