Mudanças no Manejo ainda não começaram

Nem todas as mudanças previstas para começarem no dia 10, no bairro Manejo, em Resende, já começaram. Algumas estão acontecendo desde o mês passado e vem criando uma série de polêmicas, como o jornal BEIRA-RIO já havia noticiado. Nas grandes avenidas, contudo, as placas ainda estão cobertas.

As primeiras mudanças e que já estão acontecendo desde o último mês são a da Rua Pereira Viana, que passa atrás do Colégio Estadual Oliveira Botelho, que passou a ser mão única no sentido da Rua do Rosário; Rua Oswaldo Camões, que passou a ser mão única a partir da esquina com a Francisco Viana em direção à Rua do Rosário; e Rua Oswaldo Duarte, que passa a ter o sentido contrário, da Rua do Rosário até a Francisco Pereira Viana. Em todas essas ruas o estacionamento passa a ser em apenas um dos lados.

No dia 10, começariam também as alterações na Rua Bahia e na Rua Fluminense, mas às 11h do mesmo dia, as placas colocadas pela prefeitura ainda estavam cobertas. Nos dois casos o estacionamento de carros também passaria a ser de um lado só. A placa da Rua Fluminense, inclusive, havia sido instalada às 10h30 pela Superintendência de Transporte e Trânsito do Município.

A Rua Bahia já é mão única em seu início, próximo à Avenida Coronel Mendes, e nos outros quarteirões é mão dupla. No dia 10 passaria a ser mão única por inteiro, até a esquina com a Avenida General Affonseca. O aposentado César de Oliveira não vê problemas na mudança, mas também não vê necessidade.

– Essa rua ser mão única no início é espetacular, porque a Avenida Coronel Mendes é muito movimentada, mas no resto dela, ela é espaçosa suficiente para ser mão dupla, era viável ter mão e contramão – comentou César.

A Rua Fluminense, que é mão dupla, passaria a ser mão única a partir da Avenida Coronel Mendes, e esta mudança também não está agradando a população local.

– Não tem sentido isso, não vai favorecer nada. Para que mudar? Não tem sentido – comentou o comerciante Antônio Carlos, o Toninho.

Seu colega, o também comerciante Mozart de Souza Valim, não se importa com a alteração da mão da rua, mas está preocupado com a segunda etapa das mudanças, a colocação de parquímetro.

– A prefeitura colocou essa placa aí agora, era umas 10h30 e ainda não descobriu. Até acho válido botar uma mão só, mas disseram que vão colocar faixa amarela de um lado e parquímetro do nosso lado, aí nós vamos pagar para trabalhar. Até concordo com a mão única, mas prejudica a gente essa faixa amarela – disse Mozart, que trabalha com seu trailer no local desde 1999.

Toninho lembrou que está no local desde 1995 e acha que a mudança ser boa ou ruim vai depender da mão escolhida pela Superintendência e do lado em que o estacionamento vai ficar, porque se os comerciantes precisarem colocar seus trailers do outro lado da rua, onde fica um supermercado, a proprietária do supermercado não vai permitir a estadia deles.

– Vamos ver como vai ficar, o que não pode é a gente pagar para trabalhar. Já pedimos demarcação da área em que trabalhamos e uniformes, tudo direitinho, como é em toda cidade grande, e não nos deram. Acho que é tudo para cobrar estacionamento, é o último mandato do prefeito mesmo, ele não é daqui, então está vendendo a cidade – acrescentou Mozart.

 

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2 thoughts on “Mudanças no Manejo ainda não começaram

  1. Eu concordo com a mão única nas ruas Bahia e Fluminense, mas discordo do estacionamento em apenas 1 dos lados. As ruas são muito largas, cabe estacionamento dos 2 lados. Se a intenção é fazer estacionamento apenas de 1 lado para se ter 2 faixas de rolamento, como acontece na rua Padre José Sandrup, que tem largura idêntica, acho desnecessário, pois a rua Padre José Sandrup e Coronel Mendes são arteriais e realmente necessitam das 2 faixas de rolamento, já as ruas Bahia e Fluminense não tem o mesmo volume de trâfego, são procuradas principamente para se estacionar, sendo assim considero mais importante e útil estacionamento dos 2 lados do que 2 faixas de rolamento.

  2. As mudanças em Resende, principalmente no Bairro Alvorada, só trouxe buracos e o calçamento todo deformado devido ao número de veículos e caminhões que circulam.
    Um projeto decente seria o asfaltamento das principais vias. Como sempre a Prefeitura só faz paliativo e nenhuma obra de porte para o tamanho de Resende.

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