Já imaginou cerveja com gosto de pomelo? E cerveja de maracujá? Na Alemanha, parece que vale tudo pra variar um pouco as versões clássicas como Pilsner (que aqui no Brasil é a nossa conhecida Pilsen), Weiss (cerveja de trigo), Lager (cerveja mais amarga) e Schwarz (cerveja escura). Na hora de experimentar, as marcas lançam cervejas com os sabores mais inusitados. Se o público aprova, elas permanecem no mercado, caso não, nunca é tarde para procurar uma nova fruta ou alimento e transformar em suco de cevada.
Não é à toa que a Alemanha é a terra da cerveja. Na Baviera, por exemplo, cerveja é considerada parte dos produtos da cesta básica por alguns habitantes. Na Universidade de Leipzig, a bebida é vendida no refeitório e nos cafés dentro de suas dependências. Ou seja, tudo dentro da lei. Ao andar de metrô nas grandes cidades do país, como Berlim e Hamburgo, é bastante comum ver alguém com uma garrafa na mão, tanto às 19h, como às 9h da manhã.
Cerveja também é um produto relativamente barato. Em alguns restaurantes, a bebida custa menos do que água, refrigerante ou sucos. Como ela parece estar literalmente em toda a parte, as pessoas começaram a improvisar: misturando cerveja com refrigerante de limão, invenção batizada de Radler, ou com cola, a Diesel. As misturas se popularizaram e hoje fazem parte do cardápio de praticamente todos os bares e restaurantes da Alemanha.
Foto: Julia Dócolas/Terra
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