Conheça a doença dos “ossos de vidro”

Um ano e quatro meses após dar à luz, uma mãe, que não quer ser identificada, finalmente pode levar para casa o filho, diagnosticado com osteogenese imperfeita, em janeiro deste ano. No entanto, como o bebê sofre fraturas com facilidade, a mulher alega que não tem como cuidar da criança: “Ele precisa de muita atenção. Decidi dar para adoção porque eu não tenho condição de ficar com ele”. Assim, o menino continua internado no Hospital da Criança, em Goiânia, onde está desde que nasceu. Sabendo das restrições da criança, a mãe diz que é impossível cuidar dele. Ela mora com o marido em Alvelinópolis, no interior goiano. Com mais dois filhos, um de 6 anos e outro de 4 meses, ela e o marido concordaram com a adoção do menino.

Um mês depois,a Justiça concedeu a guarda provisória do bebê para a avó materna. A decisão foi da juíza substituta Maria Socorro de Sousa Afonso, do Juizado da Infância e Juventude de Goiânia. A avó do bebê, a dona de casa Juraci Quintino, fez uma reforma na casa em que mora para receber a criança, após uma vistoria do Conselho Tutelar. A doença diagnosticada no bebê é de origem genética. Os pacientes com esta enfermidade nascem sem a proteína necessária (colágeno) ou sem a capacidade de a sintetizar. Uma vez que o colagéno é um importante componente estrutural dos ossos, estes tornam-se anormalmente quebradiços.

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