Acredite se Quiser

– O aposentado José Rodrigues Ferreira continua sofrendo com as tábuas de contenção que colocou nas portas de sua casa na tentativa de evitar alagamentos, mesmo depois de a prefeitura ser relembrada do problema através da matéria publicada na edição 831 do jornal BEIRA-RIO. Os alagamentos, que acontecem há 13 anos na Rua dos Pracinhas, no bairro Liberdade, são provenientes do entupimento de uma manilha que foi colocada na rua há 17 anos e precisa ser trocada. Segundo o aposentado, o secretário de Obras, Rubens Almada, chegou a orçar a obra, mas disse que a prefeitura não tinha dinheiro. Pois é… passarela-enfeite de R$ 1 milhão dá nisso né? Sem apoio, o aposentado resolveu recorrer à única defesa dos pobres: o Ministério Público. A coluna deseja sorte!

– E Rechuan não desiste de tentar ajudar o Resende Futebol Clube a vender a área que ganhou como doação há mais de 60 anos. Como a mudança na lei de doação do imóvel não deu certo, desta vez ele mandou uma mensagem à Câmara Municipal pedindo aos vereadores a alteração ao artigo nono da Lei Orgânica do Município. Assim como na lei de doação, o documento diz que as doações de bens móveis e imóveis do município só podem acontecer se forem para destinação de utilidade pública e que caso o bem não siga mais as finalidades para as quais foi doado ou cedido, deve retornar ao domínio do município. Pela nova redação, o Executivo tem poder ilimitado para negociar estes bens. O projeto foi encaminhado para parecer jurídico da Câmara e voltará para votação dos vereadores nas próximas sessões legislativas.

– Se a mensagem da Prefeitura não causou constrangimentos aos vereadores, não faltaram motivos para outros momentos de embaraço. O primeiro, ainda em tom de brincadeira, foi quando os vereadores Stênio e Carlos Santa Rita chamaram a atenção do primeiro secretário, o vereador Tiago Forastieri, para que ele lesse com mais atenção as matérias da Ordem do Dia. É que Tiago lê tudo correndo, o que pode dificultar a compreensão de alguns vereadores. Bem… os vereadores têm cópias dos documentos, menos mal, agora o público é que muitas vezes fica sem entender o que está sendo apreciado.

– O segundo momento desconforto, desta vez com menos brincadeira, foi quando Tisga retomou a questão da capina das escolas que não tem capim. Ele solicitou um requerimento pedindo explicações sobre um contrato de limpeza e capina das escolas municipais que inclui escolas que só possuem área cimentada ou que possuem área verde menor que a registrada por acreditar que o mesmo esteja superfaturado. Só que ao tentar se explicar, o líder de governo Pedro Paulo Florenzano disse que tinha havido um engano causado pela falta de preparo da gestão anterior da Secretaria de Educação, que estava sob a administração da atual vereadora Soraia Balieiro. Depois, na tentativa de desqualificar o superfaturamento, os outros vereadores apoiaram Pedro Paulo, reforçando o grande erro cometido pela então gestão da secretária Soraia. As expressões da vereadora a cada comentário, definitivamente, não eram das mais belas.

– Para fechar o festival de momentos desagradáveis, Stênio e Santa Rita – que haviam se unido para chamar a atenção de Forastieri no início da sessão – desta vez se desuniram e discutiram feio no final do expediente. A confusão seria devido à autoria de um projeto de lei que os dois querem assinar. Coisas de vereadores.

– O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) aceitou que o Ministério Publico Eleitoral assuma o processo de cassação do prefeito de Resende, José Rechuan (PP), por abuso de poder público e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão foi publicada no dia 13. A coligação Juntos Somando Forças desistiu do processo depois de um acordo com a Coligação de Rechuan que também desistiu de uma ação contra Noel de Carvalho que ficou conhecida como “sombrinhas amarelas”. O TRE também aceitou que o MPE assuma esta a ação. Xii… deu tudo errado é?

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