Segundo Prefeitura de Quatis, água que abastece a cidade está isenta de coliformes

A água que abastece o município de Quatis está isenta de coliformes fecais ou totais (bactérias responsáveis pela transmissão de doenças), segundo os resultados da última análise bioquímica realizada no mês passado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels (Lacen-RJ), onde são feitas as análises periódicas, duas vezes por mês. A última análise constatou também que a água da mina da Biquinha  está dentro do padrão para o consumo.

A primeira coleta do ano foi realizada nessa segunda, dia 13, pela Vigilância Sanitária, em pontos aleatórios da cidade, conforme o critério estipulado pelo Lacen. Foram coletadas amostras da creche municipal Professora Adriana Maria de Souza Cruz (Santa Bárbara), das minas da Igreja Nossa Senhora Aparecida (Água Espalhada), da Biquinha (Centro), mina da estrada Quatis/Floriano, da Emater (Polastri), da Estação de Tratamento de Água e  numa residência da Água Espalhada, do bairro Boa Vista, do Condomínio Bela Vista (bairro Pilotos) e na Estação de Tratamento de Água.

A médica veterinária Cássia Pitacio da Cunha, responsável pela vigilância da qualidade da água do município, informou que são coletadas mensalmente 19 amostras na cidade: “O nosso trabalho segue o critério do Noel Nutels. Preferencialmente o material é coletado nos pontos da rede e deve ser encaminhada em caixa térmica para análise em até 22 horas”, disse.

Na última sexta, dia 10, o prefeito Bruno de Souza (PR), acompanhou o engenheiro sanitarista Nathan Barile Neves, com experiência na área de mais de 40 anos, que acompanhou os procedimentos adotados no tratamento da água do município: “A principio eu observei que o trabalho está sendo bem feito, mas que precisa de alguns ajustes. A água que observei saindo no inicio da adução está  com índice de turbidez dentro da normalidade, a cloração que é muito importante está em torno de dois miligramas por litro, que é mais do que o necessário. O que podemos adiantar é a necessidade  de um ajuste no sistema que muitas vezes a população reclama de uma água com excesso de cor,  que possivelmente é em função da tubulação antiga e pela inexistência de descarga nas pontas de rede para evitar que resíduos ferruginosos cheguem as torneiras”, esclareceu.

Outro problema a ser solucionado é a água que não chega com frequência em alguns pontos da cidade. Segundo a Secretaria de Obras, a estação não é suficiente para atender a demanda do consumo que aumenta neste período da estação: “Para resolver o problema está em andamento o projeto que contempla a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgoto modernizada e a adaptando a captação do Rio Paraíba para produzir 50 litros de água por segundo, tratados pela ETA”,  explicou o secretário Cézar Salazar.

Fonte: PMQ

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