Vitória da aviação em Resende

“Isso é um feito muito grande para nós, porque para conseguir a homologação desse curso tivemos que passar por fiscalização da parte pedagógica, da infraestrutura e da cessão de uso da área”, diz o diretor do Aeroclube de Resende, Ricardo Manso Vieira, que obteve há menos de um mês a Homologação do Curso Prático de Piloto Comercial de Avião, depois de um ano e meio de luta do aeródromo resendense junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com a homologação, Resende – que nos últimos anos vem experimentando um crescimento econômico em virtude da vinda de novas fábricas – passa a ser o único município no interior do estado do Rio de Janeiro a abrigar um curso prático para a formação de pilotos comerciais, uma vez que o curso oferecido em Maricá, na Região dos Lagos, chegou a ser fechado (leia no box abaixo). “É lamentável que isso tenha acontecido, porque também era um dos poucos lugares a oferecer o curso. Aqui no estado do Rio haviam vários aeroclubes, mas a ação política foi acabando com eles”, lamenta Ricardo.

Segundo o diretor do Aeroclube, para se obter uma homologação de cursos, alguns requisitos descritos pelo Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) estão no RBHA 141. “Mesmo cumprindo os requisitos à risca, não foi tão simples assim conseguir a licença para ministrar o curso, esse foi o motivo do tempo que levamos da solicitação até a homologação (um ano e meio). É por isso que muitos aeroclubes não conseguem essa autorização. Em Guaratinguetá (que oferece o curso teórico), por exemplo, o aeroclube de lá não conseguiu porque faltam profissionais exigidos no regulamento”, acrescenta.

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