Teatro a Bordo

O que uma sacola feita de tecido grosso e um contêiner têm a ver com espetáculos teatrais ao ar livre? Para dois grupos de teatro da Baixada Santista são dois recursos importantes nas apresentações do projeto Teatro a Bordo. O ator Douglas Zanovelli (foto), um dos integrantes do projeto, explica o significado do objeto que dá nome a um dos espetáculos encenados.

— O embornal é uma espécie de bolsa de pano muito utilizada por trabalhadores rurais, que costumam levar o almoço de casa dentro dela, por exemplo. Assim como acontece com eles, eu e o meu colega também usamos o embornal, só que para guardar os adereços das histórias que são contadas durante as apresentações – explica o ator, que contracena no “Embornal de Histórias” ao lado do colega, o também ator Daniel Cuculo.

Ele ainda descreve o objetivo da peça. “É uma homenagem que realizamos ao Câmara Cascudo, uma contribuição para a valorização da cultura da tradição oral. Nossos personagens lembram muito o Câmara, pois viajam pelo Brasil inteiro em busca de histórias”, acrescenta. Durante o espetáculo, são contadas as histórias de “O Compadre da Morte” e “Quirino, o Vaqueiro do Rei”.

Conheça o projeto no jornal BEIRA-RIO. Nas bancas!

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