Com o mau tempo e a chuva, que caiu em alguns momentos nesta sexta-feira, dia 2, Vendedores de velas e flores que optaram por faturar uma grana próximo ao Cemitério Municipal Senhor dos Passos, em Resende, mesmo conseguindo vender todo o estoque desses itens, observaram um baixo movimento em relação ao ano passado, quando a data registrou tempo bom. “Ano passado deu para faturar mais. Estou vendendo velas há uns 15 anos, mas o movimento já foi melhor”, explica o pedreiro Maércio de Oliveira, que todo ano costuma vender velas no Dia de Finados, mas não soube estimar um valor médio de fatura.
No momento da entrevista, a funcionária pública Irani Ferreira dos Santos aproveitou para comprar com Maércio (foto). “Acabei esquecendo de comprar as velas para minha visita ao cemitério, então aproveitei e comprei com ele, já que seria difícil encontrar uma loja aberta. E vim dar uma ajuda so vendedor”, justifica Irani.
Logo ao lado do pedreiro, a dona-de-casa Marília Luiza Corrêa (foto ao lado) e sua cunhada, a diarista Célia Regina Peixoto apostam na venda de flores artificiais, trabalho iniciado por Marília há quatro anos. “Em 2010, vendemos bastante, quase não levamos nenhuma das flores de volta pra casa”, comenta a dona-de-casa. Depois de uma hora, elas já haviam vendido quase tudo, apesar do pouco movimento.
No mesmo local, dois jovens também vendiam flores, só que naturais. O estudante Bruno Ferreira da Silva, de 23 anos, há sete anos costuma ajudar o pai, que é motorista e trabalha para uma floricultura a fazer as vendas em Resende. “A gente também costuma vender em Itatiaia e Volta Redonda, só não deu para ir nesta última cidade este ano”, diz Bruno.
Mesmo avaliando que houve uma grande frequência de pessoas que passaram próximos ao local de venda, principalmente no período da manhã, o estudante assume que ano passado, o movimento foi melhor. Bruno estava acompanhado do primo, o também estudante Mateus Veiga, de 18 anos. ao final do dia, eles já haviam vendido todas as flores.
O Cemitério Municipal Senhor dos Passos recebeu visitas durante todo o dia. No período da manhã foram realizadas duas missas, às 7h e às 10h, e o local ficou lotado. O túmulo da jovem Eni Cordeiro Seabra, a Santa Eni (foto), considerado o mais visitado do cemitério, mal podia ser visto do meio da multidão. Ainda assim, no período da tarde foi possível encontrar visitantes no local. Quem esteve no cemitério também teve a oportunidade de visitar a exposição Finados Cultural, promovida pelo Arquivo Histórico Municipal, realizada na Capela Mortuária.
