Acredite se Quiser

– A vereadora reeleita de Porto Real Cacilda Serfiot (PTN) decidiu agradecer os votos que recebeu na última eleição com uma faixa, como diversos outros políticos fazem. Só que no bairro Jardim Real a ilustre parlamentar afixou a faixa na quadra de esportes do bairro, ou seja, um prédio público. E pode?

– Os alunos do Polo Cederj/UAB, em Resende, estão prometendo fazer uma festa de aniversário. É que há mais de um ano o elevador do prédio não funciona. Detalhe: o prédio não tem rampa de acessibilidade. É a Educação de vento e escada em Resende.

– Prefeito e presidente da Câmara de Resende viajaram alguns dias para descansar, porque vitória cansa é claro. Os próximos do poder garantem que Rechuan foi para Europa, passou por Amsterdã – primeiro mundão – e lá não tem higienização (recolhimento de usuários de drogas de madrugada); já os fofoqueiros de plantão afirmam que o presidente Kiko Besouchet fez questão de acompanhar o prefeito, mas a assessoria de imprensa só confirmou que ele está viajando em “caráter particular”. Lá em Amsterdã a temperatura não passa dos 10º neste período, já por aqui, nas salas de aula dos reformados e equipados colégios Noel de Carvalho e Getúlio Vargas… o calor é típico da casa do capeta. Ar-condicionado? Onde? A reclamação é geral: tiraram os ventiladores de teto e os aparelhos de ar-condicionado não fuincionam. Não funcionam porquê? Por que não funcionam? Mas essas coisas chatas só acontecem depois de eleição né não?

– Mais uma vez, uma audiência pública convocada pela Câmara Municipal e Prefeitura de Resende e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amar) para discutir o destino do lixo teve má divulgação. A exemplo da segunda e última audiência, realizada às vesperas do carnaval, em fevereiro deste ano, a próxima está prevista para o dia 5, na Escola Municipal Maria Dulce Freire Chaves (antigo Ciep), no Novo Surubi, às 19h. No último evento, quase 90 pessoas compareceram à audiência, para discutir a implantação de uma usina de lixo em Resende. Quase a totalidade soube que haveria a audiência através da mobilização feita pelas redes sociais. Na época, algumas pessoas presentes estavam dispostos a solcitar a anulação da audiência, já que a Amar não teria cumprido o prazo de 15 dias de convocação para a discussão. O que contraria a lei de convocação de audiência pública, que determina a ampla publicidade.
A preocupação com a inclusão dos catadores no processo foi assunto recorrente e a não aceitação de um modelo pronto foi consenso entre os participantes que se manifestaram contrários a um vídeo passado antes do início dos debates, que mostrava o modelo de uma usina européia. Desta vez, o presidente da Amar, em nota da Assessoria de Comunicação da PMR, afirmou que o objetivo da audiência é para explicar como a usina irá funcionar. O BEIRA-RIO solicitou o edital de convocação da audiência pública tanto para a Câmara quanto para a Prefeitura, mas até o fechamento desta edição não recebeu nem cópia e nem a informação de quando e onde foi publicado.

– E o Cine Vitória hein? Cadê a continuidade da obra de recuperação tão anunciada no mês de agosto, quando deram uma guaribada?

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