Enfermagem recebe apoio na Alerj na luta por jornada menor

Os profissionais da enfermagem de Resende, enfermeiros e técnicos de enfermagem (foto), estão tendo apoio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na luta por uma carga horária de 30h, dez a menos que as atuais 40h que eles são obrigados a cumprir. O presidente da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Alerj, deputado estadual Paulo Ramos (Psol), realizou uma audiência pública para discutir o tema no plenário da Câmara Municipal de Resende, na noite do dia 8, a convite do deputado estadual Gláucio Julianelli (Psol). No entanto, por falta de dados em relação ao impacto que a mudança de carga horária traria ao município, Ramos sugeriu marcar uma nova audiência pública para discutir propostas referentes ao assunto, ainda no mês de junho.

— Esta é uma luta de mais de 50 anos. Somos a maior categoria entre os profissionais de saúde, mais de 53% do Sistema Único de Saúde (SUS) e apesar de sermos os “severinos” da saúde nos falta visibilidade política, que foi o que nos levou a fazer um representante no parlamento. Projetos propondo a jornada de 30 horas a nível federal já deram entrada no Congresso, mais um deles foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e outro pelo José Sarney. Em contrapartida, os médicos têm uma carga horária de 24 horas desde 1966 – explicou a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB), que também participou da audiência.

A representante do segmento de hospitais filantrópicos, como a Santa Casa, Rosaura Lima, afirmou que embora a luta dos trabalhadores de enfermagem seja legítima, a lei que prevê as 30 horas de jornada tem problemas e é financeiramente inviável para o município.

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