Diagnóstico tardio em 75% dos casos

Resguardar o arcabouço do corpo humano e quebrar as estatísticas de osteoporose que assustam o país: eis a bandeira levantada pela Campanha Firme e Forte, iniciativa recémcriada por três sociedades médicas — a Brasileira de Densitometria Clínica, a Brasileira para o Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral e a Brasileira de Osteoporose —, com o apoio do Ministério da Saúde, que pretende alertar e ajudar a população a prevenir a doença que fragiliza a ossatura.

Basta ver alguns números para entender a magnitude do problema e do projeto. Uma em cada três mulheres sofre de osteoporose, enquanto um em cada cinco homens desenvolve o mal. No Brasil, todo ano ocorrem algo em torno de 2,4 milhões de fraturas motivadas por essa condição. Pior: estima-se que 75% dos diagnósticos são feitos só depois de um osso quebrado.

As projeções tampouco são animadoras, visto que levantamentos recentes revelam que nove em cada dez brasileiras — e as menopausadas formam o grupo de maior risco — não ingerem a recomendação diária de cálcio, mineral crucial ao tecido ósseo. É um indício de que o leite e seus derivados, os principais depósitos do nutriente, andam escassos à mesa — e olha que tem muita gente excluindo os laticínios por razões sem um fundamento científico.

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